Diretor do IPAM-CZ diz que gestão de Léo deixou repassar quase 300 mil ao orgão

O diretor financeiro do IPAM (Instituto de Previdência e Assistência do Município), Wanderson Bandeira, disse nesta quarta-feira (01), que a gestão do ex-prefeito, Léo Abreu ficou com débito de 300 mil reais junto ao IPAM. Segundo ele, este valor é referente aos últimos meses da sua gestão.

Warderson adiantou ainda que essa dívida deve ser paga urgentemente, pois do contrário o município fica paralisado. A certidão negativa de Regularidade Previdenciária não é liberada com o débito e a prefeitura para de receber recursos para realização de seus projetos.

Perguntado pela reportagem como foi que o ex-prefeito Carlos Antônio entregou o debito a Léo Abreu, o diretor financeiro do IPAM, disse que Carlos entregou a prefeitura com os parcelamentos da dívida em dias, porém, não com o débito quitado.

De acordo com o Wanderson, a dívida de hoje está sendo estudada através de três parcelamentos: O primeiro dividido em 240 meses, no valor de 12 milhões de reais; Os outros dois parcelamentos seriam feitos em 60 meses, e os valores estão em torno de 2 milhões e meio e 3 milhões e meio de reais.

Desde o começo
Segundo o diretor financeiro do IPAM, a dívida em questão teve início desde o ano de 1997, quando houve um empréstimo natalino e junino para os servidores. “A dívida começou e passou a ser saldada em parcelamentos consolidados, entretanto, a cada ano o gestor consolidava o valor, o instituto aplicava os juros e a dívida virou uma verdadeira bola de neve”, disse ele.

Pagamento em dia
Wanderson Bandeira rebateu a acusação de alguns formadores de opinião que divulgaram a falência do instituto de previdência. Segundo ele, isso não está correto. “Apesar de o governo ter uma dívida com o IPAM, o instituto tem um saldo que só ele paga a folha de 70% dos inativos pensionistas de cajazeiras. Estamos pagando a folha em dia”, explicou.

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