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Agrônomo de Cajazeiras diz que ¨fenômeno¨ pode mudar a situação do inverno na região

O fenômeno denominado “cavado” consegue melhoras, mas pode também afastar a perspectiva de chuva.

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20/03/2012 às 16h58

O agrônomo, Adalberto Nogueira disse durante entrevista nesta segunda-feira (19) que as chuvas para a região sertaneja estão dependendo de um fenômeno que apareceu em cima do oceano Atlântico. O fenômeno denominado “cavado” consegue melhoras, mas pode também afastar a perspectiva de chuva.

Segundo Adalberto, houve um afastamento do fenômeno para o setor central e isso levou a um recuo na temperatura do Atlântico. “Se a temperatura do oceano não normalizar, vamos ter um ano crítico”, disse ele.

Adalberto disse ainda que, o fator positivo existente é a zona de convergência que está em três graus de latitude. “Só precisamos que o Atlântico melhore um pouco sua temperatura, caso contrário, as chuvas serão bem irregulares neste inverno”, disse ele.

Agricultura
Adalberto Nogueira falou das chuvas para quem plantou ou está pensando em plantar nessa região. Ele disse que o clima está bom, apesar de alguns municípios como Uiraúna e Poço Dantas já estarem sofrendo com carência de água. Na região de Cajazeiras, Adalberto acredita que quem plantou certamente não se arrependerá e com relação as demais regiões, ele sugere esperar pelos estudos climáticos.

“Sugiro começar o plantio somente quando as informações técnicas sobre o inverno forem asseguradas. O quadro poderá mudar nas próximas horas”, disse ele.

Tradição religiosa
O agrônomo que cedeu entrevista no dia de São José, 19 de março, disse que a crendice popular é bastante interessante, pois o dia de São José é exatamente o mesmo dia em que acontece o equinócio, que é um fenômeno onde o sol percorre de um tópico a outro.

Segundo Adalberto, quando acontece o equinócio, o sol e a noite são iguais em termo de durabilidade. Isso causa nucleação de raios gama e beta na atmosfera o que resulta em mudança do comportamento climático. “Tudo isso agregado a fé, melhora a situação do sertanejo”, disse o agrônomo.

Ouça áudio da Rádio Difusora.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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