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Seca no Sertão da Paraíba transforma cidades e estradas em um verdadeiro cemitério a céu aberto

Sem água e capim para dar aos ovinos e bovinos, os pequenos criadores estão vendendo os animais, que perdem valor comercial graças ao baixo peso.

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19/10/2012 às 07h35

Os agricultores do Sertão da Paraíba estão sofrendo muito com os efeitos da seca na região, aliás, não somente os agricultores, como também toda população.

A realidade é uma longa estiagem, falta d’água, rios e pastos secos, famílias sem ter o que comer e animais morrendo de fome e sede, sendo deixados para trás, transformando a paisagem num cemitério a céu aberto.

No meio de tanta dificuldade, as famílias que vivem diretamente os efeitos da estiagem contam com o apoio do poder público, instituições e até mesmo pessoas físicas que trabalham com ações de combate à seca.

Sem água e capim para dar aos ovinos e bovinos, os pequenos criadores estão vendendo os animais, que perdem valor comercial graças ao baixo peso.

Sem dinheiro para alimentar os animais que ainda restam no pasto seco, os agricultores do Sertão dependem do Governo do Estado, que distribui ração aos pequenos produtores.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Estado, que coordena o Programa de Distribuição de Ração Animal, já foram distribuídas mais de 10 mil toneladas de ração animal e até o final deste ano outras nove toneladas serão entregues para 20 mil pequenos agricultores.

Água
Para a maioria dos sertanejos paraibanos, água se tornou um produto raro. Tomar banho, lavar as roupas e aguar as plantas se tornaram sonhos que eles esperam um dia realizar. A realidade, hoje, é da busca constante por água para satisfazer necessidades mais imediatas, como beber, cozinhar e matar a sede dos animais.

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DIÁRIO DO SERTÃO com Foto de Padre Djacy Brasileiro
 

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