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Vereadores de CZ aprovam redução de salários dos funcionários; Situacionista vota contra

Vereadores defendem opiniões com relação a redução de salário dos funcionários da Saúde de Cajazeiras. Áudios!

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23/01/2013 às 17h02

Os vereadores da Câmara Municipal de Cajazeiras, em sua maioria, aprovaram nesta quarta-feira (23) um projeto para que seja feita uma correção do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) do pessoal da Saúde Pública Municipal, que irá reduzir o salário dos funcionários.

Os vereadores, Kléber Lima (PTB), Neto da Vila Nova (PPL), Jucinério Félix (PTB), e o situacionista Ivanildo Dunga (PMN) foram os únicos que votaram contra a correção do plano. Já os vereadores, Marcos Barros (PSB), Valderi Dias (PSD), Neguinho do Mondrean (PDT), Marcos do Riacho do Meio (PT), Moacir Menezes (DEM), Alisson Voz e Violão (PT), Humberto Coleguinha (PTB), Eriberto da Cagepa (PP), Lindemberg Lira (PTB) e Antonio Galego (PSD) foram a favor da correção.

Além dessa matéria, a Câmara aprovou mais duas matérias. Uma delas com relação a doação por um ano do HUJB (Hospital Universitário Júlio Bandeira) e outra sobre a questão dos beneficiados do programa Empreender, só quem pode ser beneficiado é quem tem renda anual até 120 mil reais.

Divergências
O vereador Marcos Barros alegou que a correção do PCCR da Saúde de Cajazeiras foi feito devido a um erro de cálculo que foi detectado pela atual gestão da prefeita Denise Oliveria (PSB). “Se ela continuasse com esse erro estaria cometendo uma grande irresponsabilidade. O plano privilegiava aos funcionários da Secretaria de saúde, inclusive profissionais de nível médio e eles não deveriam entrar nesse plano, sim em outro”, afirmou Marcos.

Marcos Barros, então presidente da Câmara na época em que o PCCR foi aprovado, alegou que o documento não foi detalhadamente estudado antes de ser votado, pois , a administração municipal encaminhou o plano no último dia de sessão ordinária da Casa, dia geralmente reservado para votação do orçamento anual. Entretanto, Marcos explicou que, agindo de boa fé e a pedido dos funcionários, abriu uma exceção para que o plano fosse votado.

“Se eu fosse obedecer ao regimento da Casa Legislativa, teria que baixar as comissões, talvez não desse tempo de a matéria ser votada, os funcionários seriam prejudicados pois não receberiam a aumento no ano de 2012”, disse ele.

Ouça áudio.

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Por outro lado, o vereador Ivanildo Dunga, aliado a prefeita Denise, informou que votou contra a correção do plano, pois, segundo ele, não houve nenhuma análise do projeto. Ivanildo queria que o plano tivesse sido debatido, que as comissões fossem baixadas e que a Prefeitura Municipal, assim como a categoria fossem ouvidas.

“Não podia votar como na gestão passada, sem analisar, eu não iria cometer o mesmo erro”, disse Ivanildo alegando que pelo fato de ter votado contra, não deixou de ser aliado da atual gestão.

Dunga disse que sempre defendeu a bandeira de que o cidadão trabalha e deve ser bem remunerado. “Não é agora porque sou aliado a Denise, que vou voltar atrás nas minhas opiniões. Um representante do povo deve ter compromisso e assumir seus atos”, disse o vereador.

Ouça áudio.

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O líder da oposição no Câmara, o vereador Kléber Lima também foi contra a correção do planos de cargos, carreiras e remuneração da saúde de Cajazeiras. Kléber queria que o projeto retornasse ao poder executivo e que fosse relatada a situação salarial de todas as classes para que só então o plano fosse votado, de forma criteriosa.

“Votamos a favor do funcionalismo, não queremos ver ninguém prejudicado. Infelizmente não fomos compreendidos por alguns vereadores que legislam naqueela casa”, disse Kléber Lima afirmando que a hora de concertar o erro teria sido essa votação.

Ouça áudio.

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Entenda o caso
O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), da Saúde de Cajazeiras, elaborado pelo ex-prefeito Carlos Rafael (PTB), sofrerá algumas mudanças.

Segundo informações, foi encontrado uma irregularidade nas remunerações pagas aos profissionais, pois eles estão recebendo mais do que o devido. A progressão vertical da categoria, segundo a lei aprovada pela Câmara Municipal é 10%, porém os profissionais estão recebendo muito além, chegando até 30% de aumento indevido.

Veja também: Secretário revela que salários de servidores da saúde de Cajazeiras serão rebaixados

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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