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Aposentado cai de ambulância em movimento quando era transferido de hospital no Sertão

O delegado revelou que o caso está sendo investigado e os ocupantes da ambulância poderão responder por lesão corporal e tentativa de homicídio

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15/03/2013 às 09h18

O aposentado Adonias Dantas da Silva, 66 anos, está em estado grave, tudo por causa de um acidente ocorrido na última quarta-feira (13), quando o mesmo caiu de uma ambulância em movimento, na sua transferencia do Hospital Universitário de Campina Grande para o Hospital Regional de Catolé do Rocha. A falta do paciente só foi percebida quando o veículo chegou em Catolé do Rocha.

De acordo com o delegado regional de Catolé do Rocha, Sílvio Rabelo, que investiga o caso, o paciente passou alguns dias internado em Campina por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas tinha recebido alta hospitalar devido a melhora no estado de saúde.

“A ambulância vinha trazendo o paciente para o hospital de Catolé do Rocha e, ao passar por um trecho da rodovia estadual, Adonias Dantas caiu e ninguém percebeu o acidente”, comentou o delegado. O aposentado foi lançado para fora do veículo, caiu na estrada e acabou tendo vários ferimentos graves.

Silvio Rabelo disse que quando a ambulância chegou ao hospital de Catolé do Rocha, parentes esperavam pelo aposentado. Quando os enfermeiros abriram a porta do carro, o homem não estava.

“Foi uma surpresa. Os enfermeiros e motoristas não souberam informar o que teria ocorrido. Familiares se desesperaram e houve uma confusão no hospital. O pessoal que estava na ambulância fez o mesmo percurso e encontrou o aposentado ensanguentado na PB-325 e amparado por populares”, disse Silvio Rabelo.

O motorista da ambulância teria dito que a gravidade dos ferimentos de Adonias teria sido provocada por um atropelamento após a queda da ambulância. Testemunhas que socorreram o ancião, desmentiram essa versão.

O delegado revelou que o caso está sendo investigado e os ocupantes da ambulância poderão responder por lesão corporal e tentativa de homicídio, caso o idoso sobreviva. Caso o homem venha a óbito, a situação dos responsáveis pelo traslado do paciente ficará ainda mais complicada.

DIÁRIO DO SERTÃO com Hyldo Pereira

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