População e autoridades e protestam por retomada nas obras da BR 434. Fotos e vídeo!
Os organizadores do protesto elaboram um documento que será entregue na sede regional do DNIT na capital João Pessoa.
A população das cidades de Bernardino Batista, Uiraúna, Joca Claudino e Poço Dantas interditaram na manhã desta segunda-feira (10) a BR 405, em protesto contra a paralisação das obras da BR 434 que estão suspensas há mais de um ano.
Durante toda manhã, os manifestantes cobravam uma solução para o problema. Os prefeitos e os vereadores dos quatro municípios participaram do movimento que foi comandado pelo Padre Mendes.
“Fazem cinco anos que a obra foi iniciada e já foi paralisada três vezes. Cobramos do Governo Federal a retomada dessas obras”, disse o padre.
Uma das manifestantes, Aline Chaves é filha de uma das vítimas fatais da estrada paralisada. Ela narra e pede justiça sobre o caso, além de pedir a retomada das obras da BR 434.
Para Aline, a empresa que fazia o concerto da estrada é irresponsável, pois, deixou bueiros no local sem a devida sinalização. Revoltada, ela taxa a empresa de assassina. “Meu pai não faleceu de uma fatalidade, foi irresponsabilidade dessa empresa e dos órgãos públicos”, disse.
Mobilização – O senador Vital do Rego Filho (PMDB) em conversa com o radialista Petson Santos durante a mobilização, se comprometeu em levar o caso a superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Brasília.
Outro que participou por telefone durante o protesto foi o deputado José Aldemir (PEN). Ele ressaltou que conversou com representante do DNIT na Paraíba que destacou que o problema não é do órgão e sim do IPHAEP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba).
Segundo informações, a obra foi interditada pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e respaldada em decisão judicial, em virtude de se tratar de uma região de interesse do patrimônio arqueológico e não por inércia do Governo Federal, ou problemas relativos à obra. Assim sendo, a questão seria técnica e os políticos deveriam estar acompanhando de perto o que o DNIT está fazendo para cumprir as exigências do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Os organizadores do protesto elaboram um documento que será entregue na sede regional do DNIT na capital João Pessoa.
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