VÍDEO: Entenda os risco das implosões nas obras da Transposição do Rio são Francisco em Cachoeira dos Índios
O engenheiro Fernando Figueiredo explica o que pode acontecer com as cidades próximas. "As casas vão começar a ter defeitos, já estão começando"
No Diário de Obras dessa terça-feira (18), o engenheiro Fernando Figueiredo explicou quais são os risco das implosões nas obras da Transposição do Rio são Francisco em Cachoeira dos Índios.
Ele ressalta que a obra traz benefícios enormes para região, mas que também gera alguns problemas estruturais para as residências próximas.
“Essas regiões onde passam muito próxima a Transposição, que são algumas cidades aqui do Vale do Rio do Peixe, Poço José de Moura, Poço Dantas, Uiraúna. Então, esses imóveis que estão próximo a transposição, principalmente a implosão de rochas, eles vão sofrer as consequências porque vão ter abalos sísmicos, pequenos, as vezes imperceptíveis, porém na estrutura se percebe e as casas vão começar a ter defeitos, já estão começando”, ressaltou.
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Nesta terça-feira (18), chegou ao Diário do Sertão um vídeo onde mostra um cavalo que morreu após ser atingido por uma pedra durante implosão de rochas nas obras da Transposição e Fernando fala sobre a importancia da segurança em uma obra como essa.
“A empresa que faz isso [implosão] ela já manipula esses equipamentos, primeiro que para você conseguir operar com esse tipo de explosivo é muito burocrático, tem que ter autorização do Exército, ter um profissional- no caso um engenheiro de minas- que seja realmente responsável por essas explosões. Muito provavelmente foi uma animal que entrou na região de risco e realmente acidentes acontecem”, disse.
Ele ressalta que os moradores precisam se atentar para as áreas restritas e de segurança. Fernando também explica a diferença entre explosão e implosão e comunica que qualquer um dos dois precisa-se de autorização e um profissional especializado.
“Legalmente você faz implosão com autorização do Exército, porque é explosivo. Tem que ter um critério extremamente rigoroso, a empresa tem que estar cadastrada, tem que ter profissional”, destaca.
Fernando falou ainda sobre os riscos para as casa de cidades próximas a Transposição e que até mesmo o transporte de materiais para a obra podem causar danos nas residências que não estão preparas/acostumadas com esse tipo de tráfego.
DIÁRIO DO SERTÃO
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