Casos de doença rara que matou escrivã em CZ repercutem na PB e assustam população
Além do alto custo do tratamento, o fator que mais tem assustado a população é a possibilidade da doença ter relação com o vírus da Dengue.
A imprensa em todo o estado da Paraíba tem repercutido os casos de três vítimas da síndrome Guillan-Barré na cidade de Cajazeiras. A doença de diagnóstico difícil e considerada rara pela medicina, matou no mês de maio a escrivã Luciene Galdino e vitimou a jovem Brenda Gomes e Marcelo Holanda que, estão se recuperando.
* Surge 3º caso em Cajazeiras da doença rara que matou escrivã; Injeções custaram R$ 234 mil
* Veja vídeo do sepultamento da escrivã de Polícia Civil de Cajazeiras
O fator que mais tem assustado a população é a possibilidade da doença ter relação com o vírus da Dengue. Já que em 2010, uma pesquisa realizada pela UFRJ, constatou que o vírus da Dengue pode ser um dos causadores (visto que 1,4% das pessoas com dengue desenvolveram a síndrome).
Outra preocupação é o alto custo do tratamento. Para escapar da síndrome Guillian Barré, o cajazeirense Marcelo Holanda teve que tomar 39 injeções para combater a rara doença e cada uma delas custa R$ 6 mil.
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença rara na qual os nervos periféricos se deterioram. Estes nervos enviam mensagens do cérebro para os músculos, instruindo-os a se moverem e também levam sensações como: dor, prazer, gosto, etc., para o cérebro.
O dano de um nervo causa freqüentemente fraqueza muscular (muitas vezes chegando a causar paralisia total), e pode causar anormalidades de sensação, inclusive dor, formigamento, sensação de “comichão na pele”, ou até desequilíbrio.
DIÁRIO DO SERTÃO
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