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VÍDEO: “Vamos conversar com os setores”, diz Wilson Santiago sobre decisão do STF para porte de maconha

Deputado federal opinou sobre 'queda de braço' entre o Supremo e o Congresso acerca do assunto

Por Luis Fernando Mifô

02/07/2024 às 17h00 • atualizado em 02/07/2024 às 17h06

A ‘queda de braço’ entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e as duas Casas Legislativas (Câmara dos Deputados e Senado Federal) acerca do porte de maconha para consumo próprio poderá gerar ainda muitos embates. O Supremo enviou nesta segunda-feira (1°) ao Congresso a decisão da Corte que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantidade de 40g para diferenciar usuários de traficantes. No entanto, o deputado Wilson Santiago (Republicanos-PB) acredita que o assunto ainda será debatido com os setores da sociedade.

“Através do diálogo é que se encontram as soluções para os problemas que existem. E vamos dialogar, vamos procurar conversar com todos os setores. E conversando com todos, nós iremos encontrar e melhor solução para atender às necessidades da população brasileira”, disse o parlamentar.

“Eu, particularmente, sou contra as drogas. Não é com proibição, não é com limite de quantidade, é educando as pessoas, é dando condições de vida à população que você ocupa a mente dessas pessoas, especialmente os jovens, e com isso os conduzem ao mercado de trabalho”, falou, ainda.

Os ofícios do STF enviados aos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski, é uma formalidade para comunicar aos chefes dos demais poderes o resultado do julgamento, que determinou que a quantidade de 40 gramas deve prevalecer até que o Congresso aprove uma norma sobre a questão. O STF ainda sugeriu ao Executivo a criação de campanhas de prevenção ao uso de drogas e à aplicação de medidas de apoio a usuários.

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