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VÍDEO: Diretora do Hospital de Itaporanga lamenta agressões contra médica e enfermeiras durante plantões

Shirleyanne Brasileiro disse ao Diário do Sertão que nos últimos dias, uma médica e duas enfermeiras foram agredidas e ameaçadas dentro da unidade hospitalar por pacientes ou acompanhantes

Por José Dias Neto

03/06/2024 às 18h15 • atualizado em 03/06/2024 às 18h18

A diretora geral do Hospital Distrital de Itaporanga, Shirleyanne Brasileiro, confirmou ao Diário do Sertão nesta segunda-feira (03), que nos últimos dias, uma médica e duas enfermeiras foram agredidas e ameaçadas dentro da unidade hospitalar por pacientes ou acompanhantes.

A unidade de saúde, mantida pelo governo do estado, é referência para a região do Vale do Piancó e a violência contra os profissionais de saúde preocupa a direção. Em vídeo enviado ao programa Olho Vivo da TV e Rede Diário do Sertão, Shirleyanne Brasileiro reforça que desacatar um servidor público é uma atitude inaceitável e ilegal, passível de punição segundo a lei. Essa conduta configura um crime que pode resultar em detenção de 6 meses a 2 anos, além de multa.

”Nós estamos aqui representando o Hospital de Itaporanga. Nossos servidores estão sendo agredidos verbalmente, fisicamente e não podemos aceitar. Desacatar servidor em seu exercício é crime. Nós, os profissionais da saúde estamos atendendo a população de domingo a domingo, 24 horas, a todas as pessoas que chegam a essa casa de saúde recebem o nosso cuidado’’, disse.

Shirleyanne Brasileiro e Janiele Paulino, diretora geral e enfermeira do Hospital de Itaporanga, respectivamente. Foto: Reprodução | TV Diário do Sertão

Neste domingo (02), a enfermeira Janiele Paulino foi agredida por uma acompanhante de um idoso. Segundo Shirleyanne Brasileiro, a enfermeira cuidava de um paciente, quando a acompanhante exigia que ela atendesse seu pai, que aguardava o atendimento. Insatisfeita pela espera de três minutos, a acompanhante agrediu verbalmente a enfermeira e ameaçou agredir fisicamente, quando foi contida por pessoas que estavam na sala de espera.

‘’A enfermeira estava dando o seu cuidado ao paciente e tudo aconteceu em três minutos. Sabemos do risco que o enfermeiro passa, principalmente quando está na porta da classificação de risco [protocolo de Manchester], mas quero deixar claro que o enfermeiro está apto para desempenhar seu trabalho de orientar e atender bem a população”, defendeu a diretora.

O caso foi registrado em um boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil de Itaporanga e está sendo investigado.

DIÁRIO DO SERTÃO

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