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VÍDEO: Médico explica as causas da arritmia cardíaca e como salvar paciente usando desfibrilador automático

Na coluna Diário Saúde dessa semana, o médico Saulo Viana entrevistou o cardiologista e especialista em arritmias cardíacas Itapuan Botto

Por Luis Fernando Mifô

09/01/2024 às 10h52 • atualizado em 09/01/2024 às 10h55

O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil. Estima-se que ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais e que entre 5 e 7 casos ocorra um óbito. É exatamente o infarto que provoca a arritmia cardíaca que pode levar à morte. Para diminuir esse risco, o atendimento de urgência e emergência, nos primeiros minutos, é fundamental.

Esse atendimento pode começar a ser feito por qualquer pessoa que não seja profissional de saúde ou que seja profissional de saúde não médico enquanto uma equipe médica especializada não chega ao local.

Em alguns casos, uma simples massagem cardíaca com as mãos pode ajudar. Em outros, a utilização de um aparelho desfibrilador pode ser crucial. Mas é preciso que a pessoa tenha passado por treinamento para usá-lo.

A American Heart Association (A.H.A.) criou um programa de treinamento, hoje mundialmente difundido, onde pessoas da comunidade ou profissionais de saúde não médicos podem ser treinados para usar o D.E.A. (Desfibrilador Externo Automático), que atua de forma inteligente para reduzir a arritmia do paciente.

Na coluna Diário Saúde dessa semana, o médico Saulo Viana entrevistou o cardiologista e especialista em arritmias cardíacas Itapuan Botto, que esclareceu as causas dos dois tipos de arritmia no coração, a fibrilação ventricular e a taquicardia ventricular sem pulso, ambas tratáveis com desfibrilador.

Desfibrilador Externo Automático – DEA (Foto: Divulgação)

O DEA é um aparelho inteligente que identifica a arritmia e orienta, através de voz, se a pessoa deve acionar ou não o choque elétrico. A presença desse aparelho é fundamental em espaços com grande quantidade de pessoas, a exemplo de aeroportos, estádios de futebol, entre outros.

Segundo Dr; Itapuan Botto, a probabilidade da arritmia cardíaca em pessoas com idade abaixo de 35 anos ser fator genético é bem maior. Já em pessoas acima de 35 anos, o problema pode ser causado por obstrução coronariana.

Dr. Itapuan Botto ressalta que o uso do desfibrilador externo automático não é o tratamento definitivo, apenas ganho de tempo até que o paciente seja removido ao hospital de referência mais próximo.

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