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VÍDEO: Pesquisador da Fiocruz explica eficácia da vacina Coronavac de maneira detalhada

O pesquisador explicou que as pessoas têm dúvidas porque as porcentagens relacionadas à eficácia da Coronavac, foram divulgadas de maneira fragmentada.

Por Luiz Adriano

15/01/2021 às 16h36 • atualizado em 16/03/2021 às 14h42

A Tv Sul Cariri do Ceará, afiliada da TV Diário do Sertão entrevistou o pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Dr. Jaime Ribeiro. Ele explicou de maneira detalhada a forma como é feito o processo estatístico para calcular a eficácia da vacina Coronavac.

O pesquisador explicou que as pessoas tem dúvidas porque as porcentagens relacionadas à eficácia da Coronavac foram divulgadas de maneira fragmentada, sendo primeiramente falado sobre 100%, em seguida 78% e por fim, foi publicado a aprovação de 50%. Dr. Jaime explicou detalhadamente: “O valor de 50% é com relação aquelas pessoas que foram infectadas e aquelas que não foram infectadas, ou seja, aquelas pessoas que tomarem a vacina elas tem 50% de chances de não contraírem a doença de jeito nenhum.

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Quanto a porcentagem de 78% ele disse que diz respeito a um outro grupo de pessoas: “É com relação a manifestação de sintomas que não necessitaram de atendimento ambulatorial, ou seja, se você tomar a vacina, você tem 78% de não precisar ser internado e ter um atendimento ambulatorial”, explicou.

Sobre o valor da porcentagem total ele também esclareceu minuciosamente: “Já com relação a esse dado de 100%, você pode ter uma doença grave, mas se você tomar a vacina, você tem 100% de chance de não adquirir de uma forma grave, que você precise ser internado”, pontuou Dr. Jaime.

Números da CoronaVac divulgados pelo Butantan
DIVULGAÇÃO/INSTITUTO BUTANTAN

Quanto aos teste feitos, o pesquisador assegurou que, os pacientes que tomaram a vacina, ninguém morreu. Ele concluiu a explicação com um simples resumo: “Cinquenta por cento de chance você tem de nem manifestar a doença, 78% de você ter um quadro muito leve e 100% de você não ter um quadro grave”, finalizou.

De acordo com o Dr. Jaime Ribeiro, caso toda a população que foi infectada com o vírus tivessem tomado a vacina, teríamos apenas metade dos infectados.

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