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VÍDEO: Psicóloga cita fatores que podem desencadear pensamento suicida e orienta como evitar o pior

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil de 2010 a 2016

Por Luis Fernando Mifô

02/09/2020 às 18h43 • atualizado em 02/09/2020 às 18h46

Durante a campanha Setembro Amarelo, profissionais e gestores públicos que atuam no campo da saúde mental se mobilizam no mundo inteiro para discutirem ações de prevenção ao suicídio. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil de 2010 a 2016, enquanto que o índice mundial caiu 9,8%.

No programa Balanço Diário da TV Diário do Sertão, a psicóloga Ana Clara Sampaio afirmou que violência, traumas psicológicos, uso de drogas, discriminação, oscilações de humor e perda de interesse por atividades cotidianas são algumas das principais causas que podem levar uma pessoa a apresentar comportamento suicida e até mesmo chegar a consumar o fato.

Ana Clara destaca que o suicídio é comumente associado à depressão, mas não se pode relacionar sempre as situações de tristeza comum a um possível ato de suicídio.

“A depressão é algo para ser observado, mas não necessariamente apenas isso. Fatores como, por exemplo, uma violência, um trauma psicológico não superado, abuso de drogas ou álcool, a discriminação social… São vários fatores que podem estimular o pensamento suicida”, disse.

VEJA MAIS: Na campanha Setembro Amarelo, governo e municípios discutem prevenção do suicídio

Segundo Ana Clara, o comportamento suicida ainda é visto de forma preconceituosa pela sociedade, e as pessoas que convivem com o doente costumam banalizar os sinais e associar a ausência de religião ou acreditam que a pessoa está querendo apenas chamar atenção.

“A depressão e o suicídio são tidos como tabu, são ligados à falta de Deus, à preguiça ou algo para chamar atenção. São questões de saúde pública e devem ser abordadas. A pessoa que passa por isso merece respeito e apoio, e a família deve estar atenta para a persistência dos sintomas e procurar investigar, buscar ajuda de um profissional para que se possa evitar que o suicídio seja consumado”.

DIÁRIO DO SERTÃO

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