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VÍDEO: Com mãe e filha às lágrimas, radialista cajazeirense faz apelo para tratar idosa com doença rara em Patos

Aos prantos, jovem lamenta não conseguir ajuda das autoridades e diz que enfrenta dificuldade até para receber um simples encaminhamento no posto de saúde

Por Jocivan Pinheiro

10/09/2017 às 16h33 • atualizado em 10/09/2017 às 17h50

O radialista cajazeirense Abrantes Junior iniciou uma campanha nas redes sociais e no seu programa de rádio para tentar conseguir o tratamento de uma idosa da cidade de Patos que está perdendo gradativamente os movimentos e a capacidade de falar. Segundo a filha da idosa, tudo começou a partir de uma forte dor de cabeça.

A filha conta que até agora não sabe que doença está causando a perda dos movimentos e da fala de dona Ilza, moradora do bairro Dona Milindra. O principal obstáculo para o diagnóstico é a dificuldade de conseguir exames na rede pública de saúde.

Aos prantos, a jovem lamenta não conseguir ajuda das autoridades de Patos e diz que enfrenta dificuldade até para receber um simples encaminhamento para exames do posto de saúde.

“A gente já bateu em mil e uma portas, sempre as portas fechadas e a cada dia ela está desse jeito, está perdendo a fala, está perdendo os movimentos e eu não consigo nada. Até o pessoal do posto de saúde bota mil e uma dificuldades para poder entregar um encaminhamento pra gente. Eu peço que alguém tenha compaixão porque ela está morrendo e eu não posso fazer nada porque não tenho condições de levar ela para canto nenhum”, clama a jovem.

Abrantes Junior, que atualmente comanda o programa Café Quente, da Rádio Espinharas de Patos, postou um vídeo nas redes sociais fazendo um forte apelo às autoridades públicas de saúde e à sociedade em geral.

“Preciso do poder público municipal, dos homens e mulheres de bem. Dona Ilza já bateu na porta de várias pessoas, inclusive do prefeito Dinaldinho [Dinaldo Wanderley, prefeito de Patos] e de algumas pessoas ligadas ao governo, e foi negada. Pediram até ao NASF [Núcleo de Apoio à Saúde da Família] uma fonoaudióloga e ninguém atendeu, e a cada dia que passa a situação dela vai complicando”, frisou.

DIÁRIO DO SERTÃO

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