VÍDEO: Sacerdote diz que beatificação da Menina Benigna incentiva canonização do Pe. Rolim em Cajazeiras
Católicos de várias regiões do Brasil estão em romaria em homenagem à cearense Benigna Cardoso da Silva, mártir que virou símbolo da luta contra o feminicídio e crimes sexuais contra menores
Em sua coluna semanal Direto ao Ponto, na TV e Rede Diário do Sertão, nesta segunda-feira (04), o padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque comenta sobre o processo de beatificação junto ao Vaticano da cearense Benigna Cardoso da Silva, a “Menina Benigna”, e as crescentes romarias à cidade de Santana do Cariri-CE, onde tem a história relembrada continuamente pelos admiradores da ‘Heroína da Castidade’ .
O sacerdote também lembra das virtudes do padre Inácio de Souza Rolim, considerado o filho mais ilustre de Cajazeiras. Em seu comentário, o colunista apela para que a sociedade cajazeirense tenha estímulo para lutar pela canonização do Padre Rolim, o ‘Anchieta do Nordeste’.
“Isso é motivo de alegria para todos nós. Ter força para reagir a essa ação do mundo, onde a gente ver todo dia a televisão destacando mortes e mais morte de jovens que são exatamente estupradas, mortas através dessa prática do feminicídio que virou uma prata na nossa cultura”, disse.
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O martírio de Benignar, virou símbolo da luta contra o feminicídio e dos crimes sexuais contra menores. A cidade cearense de Santana do Cariri recebe caravanas de várias regiões do Brasil, que fazem romarias à Benigna Cardoso da Silva que será levada a categoria de beata na Diocese de Crato, em uma grande solenidade no estado do Ceará.
Francivaldo do Nascimento Albuquerque diz que esse fato leva à Cajazeiras uma importante tarefa de reconhecimento ao padre Inácio de Sousa Rolim, que se dedicou à educação no interior do Nordeste. ”Ele também merece à honra de ser canonizado e reconhecido mundo afora, para que se possa iluminar outros jovens sacerdotes e cristãos em busca da santidade, através dos valores da vida do Padre Rolim”.
QUEM É BENIGNA?
Benigna Cardoso da Silva nasceu em 15 de outubro de 1928 no Sítio Oiti, em Santana do Cariri, no interior cearense. No dia 24 de outubro de 1941, foi assassinada aos 13 anos por Raul Alves, com golpes de facão. A recusa da adolescente, junto a fé e devoção cristã, tornaram a ‘Menina Benigna’ — como ficou conhecida — uma mártir, que move romarias até hoje.
DIÁRIO DO SERTÃO
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