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Confira a coluna política do GAP

As quedas, os debates e pedidos negados estão na Faisqueira

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13/02/2010 às 00h01

No estaleiro
O deputado estadual Jeová Campos (PT), ao correr atrás de um capote, para comer torrado, capotou e se estatelou no carrasco duro da granja de Tico Miudeza, que vendo o amigo meio desmantelado da perna foi logo o acudindo e perguntando: chama Léo ou Vituriano e foi logo respondendo: deixa-me morrer. Léo e Vituriano são médicos Traumatologista, mas adversários de Jeová.

No estaleiro 2
Ainda não se sabe ao certo quantos dias o deputado vai passar no estaleiro, sem poder trabalhar, digo, sem ir a assembléia assistir as sessões, mas um amigo seu ao vê-lo no chão vencido por um capote foi logo observando: é… deputado você não ganhou para um capote, imagine para um “leão”. (Leão é o apelido de seu mais forte adversário político de Cajazeiras, médico Antonio Vituriano de Abreu e também candidato a deputado estadual).

No estaleiro 3
Um observador atento aos bastidores da política de Cajazeiras, comentou: esta queda que o deputado Jeová sofreu teria sido “praga” de um correligionário de Vituriano para “assegurar” a sua não presença no palanque do carnaval, mesmo tendo conhecimento de suas declarações de que não iria participar do evento patrocinado pela prefeitura, mas como o governador vai estar presente poderia convencer Jeová de acompanhá-lo. Seguro morreu de velho. Nenhum galo canta no nosso terreiro, só Vitu, teria concluído o forte correligionário.

Na câmara Municipal
A Câmara Municipal de Cajazeiras realizou no último dia 09 uma sessão especial para debater a questão das drogas em Cajazeiras. Várias pessoas ocuparam a tribuna, dentre elas o Dr. Araújo, Delegado da Polícia Civil que deu um depoimento chocante denunciando o estado de “terra arrasada” em que se encontram as delegacias sob a jurisdição da Nona Superintendência de Polícia. Falta quase tudo e chega a não ter nada e muitas vezes nem sequer delegados. Que desgraça!

Na Câmara Municipal 2
Dr. Araújo declarou ainda que a polícia civil tem feito das tripas coração para atender as necessidades da população e que não existe estrutura nenhuma para que possa combater com eficácia o tráfico de drogas. A polícia não tem sequer um veiculo para o serviço secreto utilizar e atuar.

Na Câmara Municipal 3
Quem também não deixou por menos o “estado de pobreza quantitativa” em que se encontra o Ministério Público da Paraíba foi o promotor Ismael.. O reduzidíssimo número de promotores e a descontinuidade dos serviços, passando pelo agravante que o MP está sendo procurado até para apartar briga de galo e de vizinho, fica extremamente complicado realizar um trabalho eficaz na área de tráfico de drogas.

Na Câmara Municipal 4
Nesta mesma reunião quem colocou o dedo na ferida com sabedoria e inteligência foi o juiz Edvan Rodrigues, da 4ª vara e pasmem: enumerou uma série de perguntas, e as deixou no ar, para reflexão dos que o ouvia e tirassem as suas conclusões. As respostas às perguntas do juiz, se pesquisadas, processadas e respondidas ao pé da letra deixaria muita gente em maus lençóis.

Na Câmara Municipal 5
O Coronel Wilson Dutra também deixou no ar algumas interrogações graves em relação ao aparato do estado e a segurança pública. O fato é que muita gente que ouviu pelas emissoras de rádio e estava presente nesta sessão, no final chegou à conclusão que a situação é gravíssima e com os instrumentos que dispõem o poder judiciário e as policiais civil e militar, a tentativa de um combate eficaz aos traficantes em nossa cidade é mera ilusão.

Alarmante
Muito embora com poucos recursos material e humano, a policia junto com o Ministério Público e o judiciário, conseguiu pegar, processar, condenar e por atrás das grades da cadeia pública de nossa cidade 158 traficantes de drogas. Um verdadeiro milagre de esforço, dedicação e zelo pelas nossas famílias. Mas este número alarmante deixa a comunidade cada vez mais preocupada.

No Poço de José de Moura
O vereador e radialista Geraldo Wilson de Andrade (PTB), produtor e apresentador do programa Questão de Ordem, na Rádio Alto Piranhas, teve um pedido negado para ocupar o prédio da Câmara Municipal do Poço de José de Moura, para apresentar o seu programa, diretamente daquela cidade, quando entrevistaria o deputado estadual Leonardo Gadelha, Secretário de Estado do governo José Maranhão.

No Poço de José de Moura 2
A “zelosa” presidente da Câmara, Sra. Veluma Moura (DEM), ao negar o pedido a um membro da casa, no último dia 6, esqueceu que ela pertence ao povo e não é propriedade particular de ninguém e tem mais: a entrevista seria com um secretário de estado, do governo que ela diz apoiar e votar para governador. Mesmo assim a entrevista foi realizada, mas debaixo de uma frondosa cajazeira, em cuja sombra abrigou cerca de 300 pessoas para prestigiar o radialista e o deputado Leonardo Gadelha. Algumas pessoas daquela cidade ficaram indignadas com a atitude da presidente e envergonhadas diante do Secretário. É a política da mesquinhez.

Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas

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