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Os pingos quentes do Carnaval político na região sertaneja

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19/02/2010 às 21h27

Força sobrando
O deputado federal Wellington Roberto, em sua passagem meteórica por Cajazeiras, no período de carnaval, engrenou o apoio de meia dúzia de vereadores de Cajazeiras à sua reeleição a deputado federal e instigou uma chapa para 2012, em torno dos nomes de Marcos Barros e Adjamilton Pereira, para concorrer à prefeitura de Cajazeiras. Podem não ter votos suficientes para se elegerem, mas dinheiro deve ter de sobra.

Força sobrando 2
É mais uma tentativa da formação de mais um grupo político, além dos outros dois já existentes, liderados por Carlos Antonio e Léo Abreu, agregando-se aí os nomes dos deputados Zé Aldemir e Jeová Campos, que agora está desgarrado dos “abreus” e está procurando um ninho para pousar.

Banquete
Um laudo banquete foi oferecido pelo empresário do mundo da moda e agora também construtor Chico Mendes, em sua residência, no período de carnaval, aos deputados Jeová Campos e Wilson Santiago. A sobremesa foi a eleição deste ano, passando pela “briga” com o ex-aliado Léo Abreu e a candidatura de Wilson Santiago ao senado, o que ainda é uma incógnita. Wilson Santiago anda com sua cria Wilson Filho a tiracolo, apresentando-o como candidato a deputado federal, caso saia candidato a senador.

Definido
O prefeito de Cachoeira dos Índios teria declarado que vai votar em Jeová Campos para deputado estadual. Neste caso ficam descartadas as informações de que apoiaria o médico Antonio Vituriano. Vale ressaltar que a indicação de um irmão de Teta Francisco para a Regional da Cagepa, teria sido um acordo/troca prévio sobre este apoio.

Definido 2
Quem também vem “desenhando” um mapa político de apoios ao deputado Jeová Campos é Wilson Santiago, nas Regiões do Alto Piranhas e do Rio do Peixe, a exemplo de Poço Dantas, com Itamar Moreira e Santarém com a prefeita Lucrecia. Pouco a pouco Jeová vem montado uma estrutura melhor do que na eleição passada.

Quem manda sou eu
Jeová Campos deu um grito muito alto na última sexta-feira, através dos microfones da Rádio Alto Piranhas, que ele era o deputado e quem mandava nos cargos de confiança do governo do estado, em Cajazeiras, era ele. Deu a entender ou teria ficado muito claro que quem ocupar estes cargos e não votar nele pode ir arrumando as gavetas e caindo fora. Em tom de briga disse: “o deputado sou eu, além do mais majoritário”. Pelas regras da divisão dos cargos o majoritário sempre fica com a parte maior do bolo e Jeová não quer repartir o que é seu com ninguém, principalmente com os “abreus”.

Vituriano x Clerot
O médico Antonio Vituriano já teria se definido a quem vai dar apoio para deputado federal, em Cajazeiras e em mais algumas cidades da região: o nome da fera é Luís Clerot, que segundo se comenta vem por aí com as burras cheias de dinheiro para “comprar” votos.

Vituriano x Clerot
Quem não gostou nadica de nada desta história foram os aliados que ficaram completamente de fora das negociações, a exemplo dos vereadores da base aliada e outras lideranças. A grana para financiar a campanha ficará exclusivamente nas mãos de Vituriano, o resto que se dane. Já tem nego por aí saltando fora do pacote e já estaria também negociando por fora o seu apoio a outros candidatos a deputados.

Bucha de canhão
Um observador atento a estas “negociatas” que vêm sendo feitas pelos políticos de nossa região, para votar em candidatos de fora, foi objeto do seguinte comentário: se o povo deixasse de ser besta nunca votaria nestes candidatos, porque todos nós estamos sendo vendidos como boi no pasto. Eles enchem os bolsos de dinheiro às nossas custas. Quando será que vamos conquistar a nossa verdadeira cidadania. concluiu.

Bloco do Patinho
A falta de chuva teria sido, segundo um desolado folião, a causa principal da ausência no carnaval deste ano, em Cajazeiras, do famoso bloco do Patinho, que o ano passado invadiu as ruas da cidade. Como pato é quase um bicho d`água, terminou pifando.

Sumiram
As oposições da cidade de Cajazeiras simplesmente desapareceram, do corredor da folia, neste carnaval. Tomaram um destino ignorado, desapareceram, escafederam-se, tomaram um chá de sumiço. Ninguém conseguiu saber que rumos tomaram.

Sumiram 2
A única figura que sobrou foi o deputado Jeová Campos, que ninguém sabe se é pássaro ou avião, mas que andou “sapecando” umas criticas ao carnaval da cidade, realizado pela prefeitura, mas ao mesmo tempo teria elogiado o governador Maranhão por ter dado apoio financeiro ao mesmo. Quem ainda deu o ar da graça, no bloco das virgens, foi o ex-prefeito Carlos Antonio, não sabemos se vestido a caráter, de saia longa ou mini-saia.

Do Gazeta do Alto Piranhas

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