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Léo Abreu condena política de aliança de Ricardo e anuncia que vai deixar o PSB

Léo informou ter sido convidado por Maranhão para ingressar no PMDB, mas que também recebeu convites do PTB e PT. “Não há pressa. No momento apropriado, vamos discutir isso”, afirmou.

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16/03/2010 às 14h03

Com o apoio já declarado ao projeto de reeleição do governador José Maranhão (PMDB), o prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu, deve anunciar, em breve, sua saída do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Léo Abreu explicou, nesta segunda-feira (15), ser contraditório pertencer a um partido que se alia a pessoas (senador Efraim Morais e o ex-governador Cássio Cunha Lima) as quais ele e o próprio PSB sempre combateram.

“Já conversei internamente com os diretorianos (do PSB) de Cajazeiras. Fiz ver que, na verdade, continuo aliado de um grupo político que vem desde 2004. O prefeito (Ricardo Coutinho) por uma questão pessoal, do projeto político dele, se aliou com partido (DEM) e pessoas (Cássio Cunha Lima) que tanto eu como ele, nos últimos seis anos, combatemos muito, inclusive, em Cajazeiras”, declarou o prefeito.

E mais: “Os primeiros a levantar a defesa da sua candidatura (a de Ricardo) foram aqueles que nas duas eleições passadas estiveram contra a gente. Fizeram campanha contra. Fizeram o possível para que eu não ganhasse a eleição”. Ricardo Coutinho rompeu com o governador José Maranhão e já anunciou que é pré-candidato ao governo do Estado.

Mudança de partido
Léo disse ainda que para evitar constrangimentos para ele próprio e para o prefeito Ricardo Coutinho, que é presidente estadual do PSB, deve deliberar, nos próximos dias, a saída do partido. Ao ser perguntado qual seria a nova ‘casa’, Léo informou ter sido convidado por Maranhão para ingressar no PMDB, mas que também recebeu convites do PTB e PT. “Não há pressa. No momento apropriado, vamos discutir isso”, afirmou.

Aliança
Para o prefeito de Cajazeiras, no momento, o importante é manter o grupo político unido na cidade. “Desde 2004 vem dando certo e não faz sentido, agora, nos dividirmos ou eu abandonar todos os meus aliados, que também são aliados do governador Maranhão, e me acostar àqueles que me fazem oposição há tempos e defendem outra bandeira política. Fica contraditório”, disparou.

Da redação do Diário do Sertão
Com ASCOM

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