Veneziano diz que acusação é calúnia e acusa oposição de fazer ´pirotecnia`

A entrevista do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), foi ofuscada e o peemedebista teve que gastar saliva para explicar as acusações de uso de recursos públicos na campanha de 2008.

Veneziano disse estar tranquilo quanto ao parecer emitido pelo Ministério Público pela cassação dele e do vice-prefeito, José Luiz Júnior (PSC).

Sem entrar no mérito e nem tecer maiores explicações, o prefeito preferiu classificar tudo de "pirotecnia da oposição, calúnias e agressões".

Após a pergunta do radialista Petson Santos, do portal Diário do Sertão, uma claque não gostou do questionamento e vaiou o profissional de imprensa.

Veneziano ressaltou que não há provas contundentes sobre o suposto beneficiamento de sua campanha eleitoral através de depósitos bancários da empresa Maranata.

"Nem Campina atendeu nem ouviu porque deu uma votação dez vezes maior. A Justiça vai avaliar o que é de fato factóides. Acreditamos na seriedade do julgamento", assegurou o peemedebista, acrescentando que tudo que foi gasto na campanha chegou ao conhecimento da Justiça Eleitoral.

Na campanha de 2008, a Oposição alega que a empresa Maranata recebeu um pagamento por serviços prestados a Prefeitura e instantes depois depositou via conta bancária todo o valor para a conta do comitê eleitoral do prefeito. O repasse teria sido feito de forma fracionada para não causar suspeitas.

Política
Também na entrevista, Veneziano preferiu não falar no seu futuro político após deixar a prefeitura de Campina Grande em 2014. O assunto, segundo Vené, ainda é muito cedo para ser discutido.

Veneziano voltou a sugerir o nome de Vitalzinho como pré-candidato a senador pelo PMDB. "Não é uma imposição".

Por sua vez, Vitalzinho assegurou que Veneziano é o melhor nome do PMDB depois de Maranhão.

MAISPB

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