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Os destaques da política Sertaneja

Os problemas e trairagens no Sertão na coluna do Gazeta

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08/05/2010 às 18h27

Ato 1
Realizava-se uma novena dedicada a Nossa Senhora, no Sítio Cochos de Baixo, véspera da terça-feira, dia 03, quando Dona Maria Clara Delfino de Oliveira, mãe de quatro filhos, sentiu uma forte dor. As dores fortes a obrigaram a ir para casa.

Ato 2
Por volta das duas horas da manhã, do dia 04, deu entrada no Hospital Regional de Cajazeiras, trazida às pressas por seu marido, Carlito Batista de Oliveira, por não mais suportar as fortes dores. Foi receitada (?) e medicada (?) e logo em seguida foi liberada.

Ato 3
Era meio-dia, as dores não passavam e voltou novamente para o hospital. Foi novamente receitada (?) medicada (?) e liberada para ir para casa.

Ato 4
Já se passavam mais de 24 horas de dor e tormento. Eram sete horas da noite e as dores não passavam e voltou para o hospital Regional de Cajazeiras, onde faleceu sob o olhar atônito de um médico que não pode fazer mais absolutamente nada. Nesta noite de agonia e dor até os céus chorou, uma chuva fina anunciava as lágrimas de Nossa Senhora.

Cena final
Centenas de amigos, vizinhos e familiares se indagavam, durante o velório e no acompanhamento para o cemitério de Boqueirão de Piranhas, onde foi sepultada, por que “deixaram esta mulher morrer a mingua”. Por que não fizeram um exame mais apurado? Uma só alma viva não se pranteou com a morte de Maria e na Ribeira dos Cochos não existe uma pessoa que não afirme que a mesma morreu por absoluta falta de uma assistência melhor.

Traira com pirão de farinha

Este tem sido o prato mais servido, nos últimos dias, nas festas, encontrões, reuniões e banquetes políticos. Traição entre políticos e eleitores é como coceira em rabo de macaco: não se acaba nunca.

A visita de Wellington Roberto

A cidade de Cajazeiras foi meteórica, igual a beija-flor. E não se tem uma informação exata do que ele veio fazer por aqui, no último final de semana. Pelas informações nem ele mesmo sabe, porque não se definiu ainda para que lado penderá: se para a roça de Zé Maranhão ou se para a de Ricardo Coutinho. Não tem muro nesta Paraíba que ele não tenha se trepado ainda.

As ambulâncias do SAMU

Finalmente chegaram a Cajazeiras e foi motivo de muita alegria e festa, com direito a desfile pelas ruas da cidade, com “buzinação” e “foguetão”. No desfile, na primeira ambulância estava o prefeito todo garboso e sorridente, na segunda o vice-prefeito e na terceira a secretária de Saúde. Um cidadão que a tudo assistia, falou: só ta faltando neste desfile o presidente Lula.

Não houve briga nenhuma
Entre o deputado estadual José Aldemir e o reitor da UFCG, professor Thompson Mariz, quando do lançamento da pedra fundamental da Escola Técnica Federal de São João do Rio do Peixe. Tudo não passou de uma invencionice desmedida e irresponsável de um travesti de jornalista que divulgou o que não aconteceu.

Não recebeu um vintém

O senhor Ricardo Andrade desde o dia em que fez um negócio com a prefeitura de Santarém para fornecer água de um poço de sua propriedade, com energia por sua conta, para abastecer uma comunidade daquele município. Por enquanto a conta só aumenta e dinheiro é que bom para seu Ricardo pagar pelo menos a energia, bulhufas!

Começou mal o Paraíba

Time de Cajazeiras que vai tentar o retorno da cidade à primeira divisão do campeonato paraibano de futebol, em 2011, já que o Atlético foi a grande decepção. O Paraíba estrearia no dia 02 de maio contra o Miramar de Cabedelo, mas o Estádio O Amigão foi interditado e o jogo adiado. Na sexta, dia 30 de abril, realizaria um amistoso na cidade de Mato Grosso, microrregião de Catolé do Rocha, mas o ônibus que conduzia o time quebrou na estrada e o time voltou para casa. Vamos cuidar de dar um banho de sal grosso e arruda neste time senão a vaca acaba indo pro brejo do jeito que o Atlético foi.

Estaria faltando

Articulação entre os advogados de Cajazeiras, que em boa hora estaria chegando, na construção de um projeto de crescimento da cidade no setor judiciário, diferente do que vem acontecendo em outras cidades da Paraíba que acabam de ganhar mais seis varas federais. E a cidade de Sousa já tem uma vara federal faz muito tempo e nós, como diz o velho Zé Birita, só se lascando. “Não rias de mim, oh Sousa!” E a quinta vara? É pouco, muito pouco prestigio mesmo.

Carlos Antonio

Como é que pode? Carlos Antonio, neste final de semana, ainda inaugurou a obra feita no seu governo: uma caixa d´água de 20 mil litros, com direito, a banho, galinha de capoeira e forró, num sitio da zona oeste do município.

Do Gazeta do Alto Piranhas

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