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As temperadas da coluna Faisqueira do Gazeta do Alto Piranhas

Penetra Na solenidade da UPA, apareceu um cidadão, já com mias de meio litro de pinga no juízo, e durante os discursos, começou a falar alto criticando os oradores. Na hora que Dr. Léo estava falando, ele em voz alta proclamou: esse aeroporto que ele ta falando aí será que sai daqui a dois anos? […]

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31/10/2010 às 20h00

Penetra
Na solenidade da UPA, apareceu um cidadão, já com mias de meio litro de pinga no juízo, e durante os discursos, começou a falar alto criticando os oradores. Na hora que Dr. Léo estava falando, ele em voz alta proclamou: esse aeroporto que ele ta falando aí será que sai daqui a dois anos? Tudo isto que vocês estão falando aí é só mentira e promessa. Tentaram conter e intimidar o homem mas não houve jeito, mesmo depois de alguns empurrões.

Sobrando mungunzá
Um carro de som anunciou desde cedo da tarde que seria feito um evento na rua Ernesto Rolim, com a presença do deputado Jeová Campos, para um agradecimento dos votos que tirou para deputado federal e pedir votos para Zé Maranhão e Dilma. O tchan do evento era que tinha muitos panelões com um suculento mungunzá.

Sobrando mungunzá 2
O fato é que, chegada a hora o povo que compareceu, não deu para “formar” o evento e Jeová, de longe só olhou e “deu nos calos”. As poucas pessoas que compareceram ainda andaram comendo alguns pratos de mungunzá e o que sobrou, uma parte foi distribuída com os moradores da rua e o resto foi levado para casa. Um popular, eleitor de Ricardo – o Mago 40, comentou: nem com milho, desta vez, o “cancão” não caiu na arapuca.

No lexotan
O prefeito de Cajazeiras, Léo Abreu, em entrevista, anunciou que quando o ano novo chegar, vai fazer mudanças no seu corpo de auxiliares. Provavelmente cinco secretários serão substituídos. Alguns já estavam tomando calmantes, depois da fala de Dr. Léo, aí vão ter que aumentar a dosagem de lexotan. Não é todo dia que o cidadão tem um empreguinho de três mil e quinhentos reais e perde esta boquinha, dói muito no bolso e como dói.

Alegria, alegria
Pense num homem feliz e alegre, era como a face de Delzim, vereador cajazeirense, do PT, demonstrava estar, ao abraçar o candidato a governador da Paraíba, Ricardo – O Mago 40.em cima do palanque, no comício do último domingo, quando foi anunciada oficialmente a sua “adesão” a Ricardo. Delzim, no primeiro turno votou em José Maranhão a pedido de Jeová Campos, mas não conseguiu mantê-lo no mesmo palanque. Delzim votou em Zé Aldemir para deputado estadual, através de quem “caiu nos braços do Mago”.

Alegria, alegria
Um outro líder político que estava com o mesmo sorriso estampado na face era o ex-prefeito de São João do Rio do Peixe, o médico Zenilton Dantas, que anunciou a retirada do seu apoio ao candidato José Maranhão e passou, na sua cidade, a apoiar Ricardo, O Mago 40. Zenilton votou em Jeová para deputado federal e em Zé Aldemir para estadual. Jeová perdeu mais esta para Zé Aldemir.

Boca no trombone
O deputado estadual José Aldemir fez uma séria denuncia contra o prefeito de São José de Piranhas, de que cerca de 400 pessoas já teriam sido beneficiadas com cheques que variam de R$ 100 a R$ 300 e em troca do benefício os eleitores teriam prometido votar nos postulantes a cargos eletivos apoiados pelo prefeito.

Boca no trombone 2
Quem também andava com um “patuá” destes empenhos, mostrando a algumas pessoas era o ex-prefeito da cidade, Zezé de Né Gomes, que segundo se comenta, teriam sido jogados na área de sua residência. A descrição dos empenhos dizem que os numerários se destinavam para tratamento médico, aquisição de medicamentos, compra de gêneros alimentícios, e até para o pagamento de botijão de gás e faturas de água e energia.

Boca no trombone 3
Na cidade não se fala em outra coisa. E um popular comentou o fato: “pela quantidade de empenhos, até agora revelados, a gente chega a conclusão que a maior parte da população de São José está doente”.

Desvio
Comenta-se a boca miúda que um prefeito da Região do Alto Piranhas estaria em maus lençóis porque não teria conseguido fechar a sua contabilidade, para justificar um desvio de dinheiro, no valor de R$400.000,00, isto mesmo, quatrocentos mil reais. Este tiquinho de dinheiro teria sido “surrupiado” dos cofres públicos para pagar uma prestação de um valioso imóvel situado numa das belas praias da orla paraibana. Valei-me meu São José, disse um cidadão ao tomar conhecimento do fato. Bem que ele poderia ter se valido de Santo Expedito, o das causas impossíveis.

Do Gazeta do Alto Piranhas

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