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Agora fui eu que levei o coice da burra, disse vereadora após derrota à presidência da Câmara

A vereadora Titinha provou do próprio veneno na sessão desta quarta, que elegeu Didi de Pires para novo presidente. Ela foi traída por seu grupo.

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22/12/2010 às 20h24

Após muitas confusões e sumiço da vereadora para não eleger colega a presidente da câmara, finalmente aconteceu nesta quarta-feira (22) a votação para a renovação da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Aparecida, região de Sousa. Duas candidaturas estavam concorrendo a vaga de presidente para o biênio 2011-2012, uma da situação, representada por Francinaldo Pires (Didi de Pires-PR), e outra da oposição, que foi liderada pela vereadora Francisca Severina (PP), conhecida popularmente como Titinha, que não compareceu a última sessão para não votar na candidatura de Ziza Alípio, que concorria ao pleito.

O vereador Didi de Pires foi eleito presidente da Câmara com cinco votos. Sua opositora, Titinha recebeu quatro votos.

Mais uma traição foi registrada em sessão para renovação da presidência da Câmara, pois a candidata de oposição era a favorita nessa eleição, e a sua bancada é formada por cinco vereadores, e um deles votou contra o seu grupo.

Derrotada
Após a derrota, Titinha se mostrou indignada com o resultado e declarou que foi traída. Ela disse também que não precisava a situação ficar se desfazendo de sua pessoa, pois isso é um ato de covardia.

“Na outra vez eu não vim votar porque estava doente, mas hoje eu vim votar na minha pessoa, e agora fui eu que levei o coice da burra”, revelou Titinha.

Vencedor
Já o novo presidente afirmou que o resultado da eleição demonstra que seus colegas tem confiança e respeito por ele.

“É um voto de confiança que meus colegas depositaram em mim. Isso me deixou muito empolgado e motivado para que eu possa desenvolver um bom trabalho”, disse Didi de Pires.

Oposição
A bancada de oposição de Aparecida é composta pelos vereadores Washington Figueiredo (PMDB), José Jairo (PPS), Francisca Severina (PP) e Francisco Carlos (Chico da Aba – PR).

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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