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Os moídos do Paraíbaec e a peleja da Banda de música de Cajazeiras para receber o dinheiro da Prefeitura

A banda de música de Cajazeiras desde do Carnaval que espera o pagamento da Prefeitura de Cajazeiras. Confira os moídos da política na Faisqueira!

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07/04/2012 às 14h01

Sem dinheiro
O presidente do Paraíba, Tico Miudeza, não teria gostado do que o assessor de imprensa do time, jornalista Gilberto Lira, teria noticiado com relação ao dinheiro que a prefeitura havia assumido de repassar para o time e não havia feito.

Sem dinheiro 2
Como o presidente não queria ficar “com os olhos fechados na fotografia”, no momento em que estava sendo dado a noticia, teria feito uma tuitada para o prefeito Carlos Rafael, dizendo que não teria sido ele a fonte do fato e não havia autorizado a divulgação.

Sem dinheiro 3
Ambos não teriam gostado das ambas “colocações” e acabou a corda se arrebentando dos dois lados, mas o assessor foi demitido. É aquele velho costume que existe: o das pessoas quererem colocar palavras na boca dos jornalistas, mas na hora do “vamos ver”, foge pelas matas adentro.

Olhando a banda passar
Está servindo para dar risadas e brincadeira um fato que teria acontecido na última sexta-feira, com uma das pessoas mais queridas de Cajazeiras: o maestro Dedé, da Banda Cecília, que todos os anos, organiza uma bandinha, no período do carnaval, para tocar na Praça do Frevo, contratado pela prefeitura de Cajazeiras.

Olhando a banda passar 2
Já cansado de “tanto cobrar” pelo serviço prestado ao responsável pelo pagamento, teria resolvido falar diretamente com o prefeito e amanheceu o dia na porta da residência do mesmo, que no momento em que conseguiu falar com o mesmo foi logo dizendo: “Carlinhos, não é por mim, mas pelos músicos, dê um jeitinho de fazer o pagamento das nossas apresentações” e teria obtido a seguinte resposta: “Dedé, vá para casa, fique sentado na calçada que daqui para as seis horas da tarde o dinheiro chega às suas mãos”.

Olhando a banda passar 3
Dedé foi para casa, almoçou e logo que deu uma sombrinha na calçada da sua casa, pôs a sua inseparável cadeira de balanço, sentou-se e ficou esperando o portador do seu dinheiro. Deu três, quatro, cinco, seis horas e nada. De repente uma voz lá da sala grita: Dedé entre para jantar, e ele coçando o seu charmoso bigode respondeu: “vou não, traga meu prato pra cá, porque daqui não posso sair”.

Olhando a banda passar 4
Dedé jantou, tomou água e continuou se balançando em sua cadeira e com os olhos fixos no rumo em que fica a prefeitura. Quando foi oito e meia da noite, a mesma voz gritou da sala: “Dedé vem assistir o Jornal Nacional” e Dedé, com a sua tranqüilidade peculiar respondeu: “VOU NÃO, NÃO POSSO SAIR DAQUI”, já com a voz quase alterada.

Olhando a banda passar 5
Quando acabou o Jornal Nacional a mesma voz, vindo da sala, bradou: Dedé vai começar o último capitulo da novela, vem assistir! Dedé que é um apaixonado por novela, com a voz entrecortada, com uma vontade louca de ver o final da novela: respondeu: vou não!

Olhando a banda passar 6
Dedé continuava sentado, com os olhos fixos no rumo da prefeitura, aguardando, como obediente servidor municipal à ordem do seu superior. E quando terminou a novela, mais uma vez a voz clama: Dedé vem dormir e a resposta veio de imediato: só saio daqui quando os ponteiros do relógio chegar ao número 12.

Olhando a banda passar 7
Quando deu meia noite, a rua meio escura contribuía para aumentar o silêncio, Dedé levantou pegou sua amiga inseparável, pôs nos braços e a levou para dentro de casa, mas antes de fechar a porta ainda deu uma olhadinha para ver se vinha alguém trazendo o dinheiro da sua tocata.

Olhando a banda passar 8
Triste por não ter tido o prazer de receber a sua “mufufa”, Dedé foi dormir, mas continua sendo o nosso querido, charmoso e elegante maestro, que a frente da Banda de Música Santa Cecília, tanto nos encanta e nos delicia com suas belas apresentações, no Paço Municipal e quando desfila pelas ruas de Cajazeiras e a cidade em peso adora ver a banda passar.

DIÁRIO DO SERTÃO com Gazeta do Alto Piranhas

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