Parlamentares acompanham apreciação do relatório final da Violência Contra Mulher

Na manhã desta quinta-feira (04), o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) reafirmou sua bandeira de luta ao lado da deputada federal peemedebista Nilda Gondim em prol de programas de enfrentamento à violência contra a mulher e a autonomia feminina. Neste âmbito Vital e Nilda acompanham de perto a discussão em torno da votação do relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência Contra a Mulher, que será apresentado a partir das 09h.

Vital e Nilda que já conclamaram aos gestores públicos da Paraíba a enviarem projetos de enfrentamento à violência para a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), da Presidência da República, acreditam que o relatório da CPMI que contou com a vinda da comissão ao Estado, onde foi constatado que na Paraíba falta um plano de segurança pública para a prevenção e o enfrentamento dos homicídios de mulheres no estado, deverá apresentar uma radiografia da violência que as mulheres vem sofrendo na atualidade brasileira.

O senador e a deputada federal paraibana em conjunto com a relatora da CPMI, senadora Ana Rita (PT-ES), não concordaram com as declarações do secretário de Segurança Pública, Cláudio Coelho Lima, que atribuiu à falta de programas de enfrentamento a violência contra as mulheres ao fato do aumento do envolvimento das vitimas com as drogas. Ana, afirmou que o envolvimento de mulheres com as drogas não pode justificar a falta de um plano estratégico de segurança pública e nem de ações para enfrentar a violência doméstica. Ela disse que é preciso elaborar um plano com rapidez para evitar mais mortes de mulheres.

Como integrante também da Subcomissão da Violência contra a Mulher, a deputada Nilda Gondim, afirma que a subcomissão instalada em abril tem até o dia 15 para encerrar seus trabalhos. O grupo é vinculado à Comissão de Seguridade Social e Família.

Mapa da Violência – De acordo com o Mapa da Violência 2012 sobre o Homicídio de Mulheres no Brasil, entre 2000 e 2010 foram assassinadas 43.654. Entre 1980 e 2010 a taxa de homicídios femininos, para cada 100 mil mulheres, subiu 230%.

Assessoria

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