VÍDEO: “É como se Alexandre de Moraes quisesse matar lentamente”, diz Sargento Neto sobre prisão de Bolsonaro

Durante entrevista ao programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, o deputado estadual paraibano Sargento Neto (PL) fez duras críticas à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), classificada por ele como uma “humilhação” e uma “grande injustiça”. A detenção preventiva foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a Polícia Federal apontar violação da tornozeleira eletrônica e possível risco de fuga.

Para Sargento Neto, o episódio representa um ataque ao Estado Democrático de Direito. O parlamentar afirmou que Bolsonaro está sendo alvo de perseguição e que a decisão judicial fere princípios constitucionais.

“É uma atrocidade que vem sendo feita, essas injustiças que estão fazendo com Jair Messias Bolsonaro. Se já não bastasse a humilhação que está sendo posta com essa prisão em sua residência e agora com o cumprimento dessa pena. O que é que a gente tá vendo aqui? Estão rasgando a Constituição, o estado democrático de direito vem sendo duramente atingido, porque é inadmissível você pagar por uma pena que você não cometeu. A palavra que nós estamos acompanhando hoje é injustiça”, declarou.

O deputado também afirmou que as condições da detenção estariam prejudicando a saúde do ex-presidente. Ele alegou que Bolsonaro possui restrições alimentares e que a situação seria comparável a uma tentativa de desgaste físico e emocional do ex-mandatário.

“É como se quisessem matar ele aos poucos. A alimentação dele está sendo prejudicada. Ele tem restrições com relação à alimentação. É como se o ministro Alexandre de Moraes quisesse matar ele lentamente, expondo ele por um crime que ele não cometeu”, afirmou.

Anistia – Sargento Neto reforçou que a única saída para o que considera um cenário de injustiça seria a aprovação de uma anistia ampla no Congresso Nacional. Segundo ele, a pauta precisa ser colocada em votação imediatamente.

“O que nós estamos cobrando nesse momento — só tem um remédio para essa injustiça: é pautar a anistia. É isso que nós temos cobrado, temos reivindicado, porque sem a anistia essa injustiça vai continuar por muito e muito tempo”, disse.

Prisão de Bolsonaro – A prisão de Jair Bolsonaro, que ocorreu após a suposta violação da tornozeleira eletrônica durante a madrugada do sábado (22), motivou reações intensas entre aliados do ex-presidente em diversas regiões do país.

No domingo (23), durante audiência de custódia, Bolsonaro relatou que mexeu no equipamento por “paranoia” causada por medicamentos, negando qualquer intenção de fuga.

Na segunda-feira (24), a Primeira Turma do STF decidiu, em sessão virtual, manter a prisão preventiva.

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