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VÍDEO: Jornalista diz que se não houver equilíbrio nas contas públicas vai faltar recursos para a área social

O profissional da imprensa comentou sobre a reunião entre Lula, Fernando Haddad e outros ministros, para discutir medidas de controle de gastos. Para o jornalista, o presidente está se rendendo à política de equilíbrio fiscal

Por Luiz Adriano

05/11/2024 às 19h09 • atualizado em 05/11/2024 às 19h19

O jornalista Heron Cid falou sobre a reunião do governo Lula com Fernando Haddad e outros ministros, para discutir um pacote de medidas de controle de gastos. Para o jornalista, a atitude de Lula, mostra que ele está se rendendo a uma política de maior equilíbrio fiscal.

“É, inicialmente, uma resposta e uma mensagem para o chamado mercado, mas também um ajuste interno do governo”, disse Heron ao lembrar que o PT e o próprio governo sempre tiveram resistência a essa discussão, onde o presidente costumeiramente argumenta que seu governo “não gasta, mas investe”.

“Gasto ou investimento entra no orçamento e entra como despesa, e todos nós sabemos que o orçamento público tem um limite, não se pode gastar de qualquer forma. Uma coisa não é inimiga da outra, o equilíbrio fiscal, a responsabilidade fiscal é exatamente o que garante o aporte de recursos para os investimentos sociais, que são o cartão de apresentação, o cartão postal dos governos do PT e dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva”, argumentou o profissional da imprensa.

Heron Cid citou vários tópicos que fazem parte da série de medidas que o governo planeja colocar em pauta nos cortes públicos, e para isto, vai buscar um acordo no Congresso Nacional. O comentarista vê com bons olhos a atitude do presidente, e aproveita para lembrar que caso contrário, isto é, se não houver o equilíbrio nas contas, até os mais necessitados irão sofrer no futuro.

“É um bom sinal do governo e não é um bom sinal apenas para o tal do mercado, é um bom sinal para mostrar um amadurecimento do governo do PT e de Lula, de poder compatibilizar, tanto a agenda social necessária para o país, mas também o equilíbrio fiscal, afinal de contas, o orçamento público não é um saco sem fundo, tem fim, e se o dinheiro não for bem gasto vai faltar, inclusive para a área social”, destacou.

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