VÍDEO: No escândalo do suposto diploma falso, Corrinha e mais professores podem ser vítimas, diz Jr. Araújo
O deputado estadual levantou a possibilidade de que a professora e pré-candidata a prefeita de Cajazeiras seja vítima no escândalo do suposto diploma falso de mestrado denunciado pela oposição
O deputado estadual Júnior Araújo (PSB) levantou a possibilidade de que a professora e pré-candidata a prefeita de Cajazeiras, Corrinha Delfino (Progressistas), seja vítima no escândalo do suposto diploma falso de mestrado. “O que está em discussão não é o diploma da professora Corrinha, é simplesmente a revalidação de um mestrado ao qual ela cursou, investiu tempo, dinheiro e recursos pessoais para conseguir”, disse o deputado à TV Diário do Sertão.
O escândalo voltou à tona no último dia 4, após a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) enviar um ofício à Câmara de Vereadores de Cajazeiras informando que é uma ‘falsificação’ o diploma de Mestrado em Educação apresentado por Corrinha Delfino quando ela estava atuando como professora concursada nos municípios de Cajazeiras e Cachoeira dos Índios. O diploma foi utilizado por Corrinha para ter aumento salarial. Em nota de esclarecimento, a pré-candidata afirma que vai provar que o diploma é legal e que a oposição está agindo de má-fé no caso.
Júnior Araújo ressalta que dezenas de outros professores de Cajazeiras e região também se submeteram ao mesmo mestrado feito por Corrinha Delfino e que podem ser vítimas como ela.
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“Se, por ventura, não tiver validade, a professora Corrinha é vítima como outros cinquenta professores na cidade de Cajazeiras. E se for puxar para a região, passa de uma centena”, declarou o parlamentar. “Ela está preparada, porque tem a consciênca tranquila de que agiu sempre de boa-fé, para fazer as discussões necessárias, seja com quem for”, completou.
Alegações de Corrinha
Em nota de esclarecimento postada nas suas redes sociais, a pré-candidata alega que seu diploma foi emitido por “instituição americana” e revalidado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) na modalidade Profei – Mestrado Profissional em Educação. Em seguida, ela acusa seus opositores em Cajazeiras de estarem agindo de má-fé “ao buscar informações em polo diferente da entidade responsável pela validação” do diploma.
Corrinha afirma que, “conforme documentação enviada pela assessoria educacional que promoveu o curso de mestrado junto à UAB – Universidade Aberta do Brasil, se verifica que meu curso de Mestrado Profissional em Educação foi finalizado em 2022, juntamente com vários profissionais da educação da cidade de Cajazeiras e da região.”
Ela diz ainda que já solicitou às instituições educacionais onde teria feito o curso de Mestrado em Educação a documentação necessária para provar a legalidade do diploma.
DIÁRIO DO SERTÃO
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