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VÍDEO: “Impedimento moral e ético é avassalador”, avalia jornalista sobre o caso do diploma de Corrinha

Gutemberg Cardoso avaliou os possíveis impactos que a denúncia de suposto diploma falso da pré-candidata a prefeita Corrinha Delfino (Progressistas) pode causar na campanha eleitoral em Cajazeiras

Por Luis Fernando Mifô

05/07/2024 às 16h30 • atualizado em 05/07/2024 às 16h34

O jornalista Gutemberg Cardoso, participando do programa Olho Vivo desta sexta-feira (5), avaliou os possíveis impactos que a denúncia de suposto diploma falso da pré-candidata a prefeita Corrinha Delfino (Progressistas) pode causar na campanha eleitoral em Cajazeiras. Gutemberg acredita que a candidatura de Corrinha ainda será mantida, mas a principal consequência é o “desgaste moral e ético”.

“Não vislumbro, do ponto de vista legal, que isso gere o impedimento no registro da candidatura dela. Agora, o impedimento moral e ético, esse é avassalador, porque isso é na terra do berço da cultura, na cidade da educação”, opinou o jornalista.

O escândalo voltou à tona na quarta-feira após a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) enviar um ofício à Câmara de Vereadores de Cajazeiras informando que é uma ‘falsificação’ o diploma de Mestrado em Educação apresentado por Corrinha Delfino quando ela estava atuando como professora concursada do município. O diploma foi utilizado por Corrinha para obter progressão funcional na administração pública, ou seja, aumento salarial. Em nota de esclarecimento, a pré-candidata afirma que sua defesa vai provar que o diploma é legal e que a oposição está agindo de má-fé no caso.

Segundo fontes do jornalista Gutemberg Cardoso, uma das unidades de ensino citadas no caso já teria acionado o Ministério Público Federal (MPF) porque existem outras denúncias de supostos diplomas falsos. O jornalista prevê que, se o caso tomar proporções no âmbito federal, ganhará repercussão na imprensa nacional em breve.

“Eu dou agora, em primeira-mão, para você: já há denúncia formal ao Ministério Público. Inclusive, deve passar pelo consulado brasileiro, para tentar passar a limpo, porque está a dúvida ainda pairando, a guerra de informações”, falou Gutemberg.

Corrinha mostra suposto diploma em emissora de rádio (Foto: Redes Sociais)

Corrinha mostra suposto diploma em emissora de rádio (Foto: Redes Sociais)

Alegações de Corrinha

Em nota de esclarecimento postada nas suas redes sociais, a pré-candidata alega que seu diploma foi emitido por “instituição americana” e revalidado pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) na modalidade Profei – Mestrado Profissional em Educação. Em seguida, ela acusa seus opositores em Cajazeiras de estarem agindo de má-fé “ao buscar informações em polo diferente da entidade responsável pela validação” do diploma.

Corrinha afirma que, “conforme documentação enviada pela assessoria educacional que promoveu o curso de mestrado junto à UAB – Universidade Aberta do Brasil, se verifica que meu curso de Mestrado Profissional em Educação foi finalizado em 2022, juntamente com vários profissionais da educação da cidade de Cajazeiras e da região.”

Ela diz ainda que já solicitou às instituições educacionais onde teria feito o curso de Mestrado em Educação a documentação necessária para provar a legalidade do diploma.

DIÁRIO DO SERTÃO

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