VÍDEO: “É claríssima a diferença de posturas em meio a crises”, destaca Heron Cid sobre Lula e Bolsonaro
O jornalista recordou o tratamento que o ex-presidente Jair Bolsonaro deu à pandemia de covid-19 e elogiou a postura que Lula tem demonstrado na ajuda às vítimas da tragédia do Rio Grande do Sul
No seu comentário desta quinta-feira (16), no programa Hora H da Rede Mais, o jornalista e âncora Heron Cid destacou a diferença de postura e tratamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) diante de duas crises humanitárias distintas no Brasil, mas que, infelizmente, embas ceifaram centenas e milhares de vidas.
Jair Bolsonaro era o presidente da República quando o mundo foi assolado pela pandemia de covid-19, cujo início é dado como em março de 2020. O número avassalador de mortes no Brasil contrastava com a postura negligente, negacionista e sarcástica do então presidente, que chegou a declarar que a doença era “só uma gripezinha” e que ele não estava “nem aí” para as mortes porque não era “coveiro”. De já para cá, o país já somou 712,090 óbitos.
Agora, é o presidente Lula quem se vê diante de uma catástrofe climática sem precedentes no Rio Grande do Sul, estado devastado pelas enchentes provocadas pelas chuvas. Porém, diferente de seu antecessor, Lula tem se comportado como deve ser um chefe de Estado que se preocupa com os cidadãos do seu país sem fazer distinção política, de raça, credo ou posição social. Desde que o Rio Grande do Sul foi inundado, o Governo Federal tem anunciado diversas medidas para socorrer as famílias desabrigadas e iniciar a reconstrução do estado.
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“Lula, ao tomar iniciativas para socorrer o povo gaúcho, não pergunta se era coveiro, não disse ‘e daí?’ e não trocou a presença pessoal na solidariedade às vítimas a passeios de jet sky ou a outras atitudes esnobando o sofrimento alheio. Essa é uma verdade, doa a quem doer. E essa verdade revela, obviamente, uma grande distinção na reação de um chefe de Estado no sofrimento dos seus patriotas, do seu povo, da sua gente, dos seus irmãos”, comentou Heron Cid.
Por outro lado, o jornalista faz um alerta: é preciso não transformar a ajuda institucional obrigatória em ‘marketing’ político, embora a linha que separa as duas coisas seja tênue.
“O socorro obrigatório ao estado do Rio Grande do Sul não pode se transformar numa estratégia de marketing. Primeiro porque seria um oportunismo. Segundo porque o Estado brasileiro é quem está lá através do governo, não é um partido”, disse Heron.
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