VÍDEO: Federação com PT e PCdoB definiu desistência de Vaclav Havel em Cajazeiras: “Meu momento vai chegar”

O programa Olho Vivo recebeu nesta terça-feira (9) o advogado Vaclav Havel e o presidente do diretório muncipal do Partido Verde (PV) em Cajazeiras, José Francisco, conhecido como “Tatá”, que esclareceram o motivo que levou Vaclav a desistir da pré-candidatura a prefeito e quais serão os próximos passos da agremiação na cidade. O adovogado de 25 anos garantiu que apesar da desistência neste momento, ele ainda sonha ser prefeito de Cajazeiras.

“Quando eu recebi o convite do presidente Tatá e assumi esse compromisso, eu sabia que teria que abdicar de muitas coisas para poder me dedicar à campanha política, e foi isso que eu topei aceitar. Topei o desafio, fiz da melhor maneira possível enquanto estive nesse percurso, mas chegou um momento que o partido, em conjunto, entendeu que a hora não era agora. Meu momento vai chegar, eu ainda sou jovem, eu não desisti da política, não desisti do meu sonho de ser prefeito da cidade de Cajazeiras, eu acho que Cajazeiras merece uma efetiva renovação, merece pessoas que amem a cidade como eu e que queiram trabalhar pela cidade”, declarou o advogado.

O diretório municipal do PV em Cajazeiras tinha interesse em mater a candidatura de Vaclav, mas o partido faz parte da federação com o PT e o PCdoB e teve que seguir a orientação da conjuntura, que deliberou por não lançar pré-candidato nessa eleição. Os próximos passos é definir qual pré-candidato o PV vai apoiar e depois o partido pretender realizar uma reestruturação em Cajazeiras atraindo filiados jovens.

“Pegamos um partido que estava praticamente abandonado na cidade e vamos reconstrui-lo, principalmente integrando com esse público jovem que faz parte da nossa classe. Iremos trabalhar para nos próximos anos termos uma candidatura majoritária com robustez de conjuntura política”, acrescenta Vaclav.

O presidente do PV de Cajazeiras, Tatá, e o advogado Vaclav Havel (Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão)

O presidente Tatá, que não sabia da federação quando assumiu o PV em Cajazeiras, reitera que o diretório municipal apenas teve que se curvar à orientação da maioria. Após a desistência de Vaclav, os pré-candidatos a vereador tomaram outros rumos e alguns até mudaram de partido.

“A gente não tinha poder de decidir pela pré-candidatura de Vaclav. Tem que ser em conjunto, e no conjunto a gente estava perdendo porque são dois partidos contra um e mais a federação a nível estadual. Eles iam enviar a causa pra lá. E lá, com certeza, a gente não ia obter êxito”, explica.

DIÁRIO DO SERTÃO

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