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VÍDEO: Apesar de risco jurídico, Dra. Paula reitera pretensão de ser candidata em São João do Rio do Peixe

Para alguns juristas, a candidatura de Dra. Paula em São João pode ser considerada uma "candidatura itinerante" do marido Zé Aldemir, prefeito de Cajazeiras

Por Luis Fernando Mifô

19/03/2024 às 16h48 • atualizado em 19/03/2024 às 16h53

A deputada estadual Dra. Paula (PP) reiterou sua pretensão de ser candidata a prefeita de São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano, apesar do risco jurídico da candidatura ser cassada.

Esse risco existe porque Dra. Paula é esposa do prefeito de Cajazeiras, Zé Aldemir (PP), que está no último ano do seu segundo mandato. Para alguns juristas, a candidatura de Dra. Paula em São João pode ser considerada uma “candidatura itinerante” de Zé Aldemir através da esposa.

“Eu quero que vocês acreditem que eu pretendo, sim, ser candidata na cidade de São João do Rio do Peixe. Existe uma decisão jurídica de um lado e outra também [do outro lado]. São duas decisões que estão entrando nessa questão se eu possa ou não ser candidata por conta das questões de jurisprudência na cidade de Cajazeiras e por eu ser a mulher de Zé Aldemir. Então, está trazendo um contraditório nessa história toda”, disse a deputada.

Zé Aldemir, prefeito de Cajazeiras, e sua esposa Dra. Paula (Foto: Fernanda Layse/Diário do Sertão)

Dra. Paula e Zé Aldemir são adversários políticos do prefeito de São João do Rio do Peixe, Luiz Claudino (PP). Mas a deputada afirma que uma união entre os grupos é possível. “Eu estou de braços abertos para recebê-los todos”, falou.

Para mostrar que arquirrivais podem se aliar na política, Dra. Paula citou a adesão do deputado estadual Júnior Araújo (PSB) ao grupo dela em Cajazeiras após anos de acusações públicas.

“Isso é democracia, isso é uma mudança de mentalidade e nós precisamos estar atentos a essa mudança de mentalidade, acompanhar o crescimento das pessoas, do mundo, da política. Eu estou vendo hoje união de gente que eu nunca imaginava que chegasse lá, e está acontecendo. Por que não com São João?”

DIÁRIO DO SERTÃO

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