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VÍDEO: Marcos do Riacho do Meio diz que quem não aceitou ser vice de Neguinho “tem que baixar a bola”

O recado, provavelmente, teve endereço certo: o médico Pablo Leitão, que rompeu politicamente com o grupo do prefeito para anunciar sua pré-candidatura

Por Luis Fernando Mifô

25/01/2024 às 16h38 • atualizado em 25/01/2024 às 16h44

Em entrevista ao programa Canal Aberto, da Rádio FM Cidade, o prefeito de Cajazeiras em exercício, Marcos do Riacho do Meio (MDB), criticou a postura de quem não aceitou ser candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Neguinho do Mondrian. O recado, provavelmente, teve endereço certo: o médico Pablo Leitão, que rompeu politicamente com o grupo do prefeito para anunciar sua pré-candidatura.

Marcos admitiu que o candidato do grupo tinha que ser da preferência do prefeito José Aldemir (Progressistas) ou da preferência do deputado estadual Júnior Araújo (PSB), o que desfaz o discurso pregado anteriormente a respeito de suposta pesquisa interna para definir candidatos.

“Tem candidato que não aceita ser vice-prefeito de ninguém. Tem que baixar a bola, tem que ser mais humilde e pensar em Cajazeiras. Você não pode pensar em si próprio, você tem que pensar no desenvolvimento de Cajazeiras, na história de Cajazeiras, que não pode parar”, declarou o prefeito em exercício.

Marcos do Riacho do Meio é vice-prefeito de Cajazeiras, mas assumiu o comando do município interinamente durante os 15 dias de férias do prefeito José Aldemir. Marcos também considerou “falta de respeito” dos ex-secretários municipais que entregaram os cargos na ausência do prefeito José Aldemir para seguir Pablo Leitão.

Marcos do Riacho do Meio e Pablo Leitão (Fotos: Diário do Sertão)

Além de oito secretários, pelo menos três vereadores também romperam com o grupo governista para apoiar a pré-candidatura de Pablo Leitão. Os parlamentares dissidentes foram Waldemar Carolino (PSDB), Luzia Trajano (PSC) e o presidente da Câmara, Eriberto Maciel (Progressistas).

Ao comentar sobre essa debandada, Marcos do Riacho do Meio acabou revelando que existe vereador com até 90 cargos na prefeitura. O prefeito em exercício se referiu a eles com o termo “cabos eleitorais”.

“Zé Aldemir deu a maior assistência a esses vereadores. Tem vereador com 90 cargos, outro com 40 cargos, outros com 20, com 30. Será que essas 90 pessoas vão ficar satisfeitas? Vão ficar na rua e vão acompanhar o projeto político desse vereador? Será que combinaram com esse pessoal? Combinaram com esses cabos eleitorais?”

União com arquirrivais

Indagado sobre a aliança que Zé Aldemir refez com os arquirrivais Júnior Araújo, Carlos Antônio e Denise Albuquerque, Marcos justifica que o grupo da gestão municipal precisava reunir força política após o rompimento de Pablo Leitão.

“Política se faz unindo forças, somando. Você sabe que Zé Aldemir teve algumas perdas de secretários e vereadores, e o grupo tem que se unir, trazer força. Muita gente dizendo que Zé Aldemir perdeu muita gente. Mas faça um comparativo do que Zé Aldemir perdeu e do que ele ganhou.”

DIÁRIO DO SERTÃO

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