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VÍDEO: Padre compara Ricardo a Geni, de Chico Buarque, e pede investigação a coordenadores de campanha

O padre disse que não se deve tratar o ex-governador como a personagem a qual é atribuída, de forma hipócrita, a culpa por todas as coisas ruins que acontecem na cidade

Por Jocivan Pinheiro

23/12/2019 às 16h36 • atualizado em 23/12/2019 às 16h41

O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB) se tornou o principal personagem das operações Calvário e Juízo Final, desencadeadas pela Polícia Federal, que apuram fraudes e pagamento de propina na Saúde e na Educação do Estado.

Ricardo foi preso na quinta-feira (19), mas já deixou a Penitenciária de Segurança Média de Mangabeira, em João Pessoa, na noite de sábado (21), após o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conceder pedido de habeas corpus.

Após as revelações da polícia sobre o suposto envolvimento de Ricardo Coutinho com o esquema de propina, ele se tornou o alvo principal dos ataques de apoiadores dos grupos de situação e oposição no estado. Porém, no Direto ao Ponto da semana, Padre Francivaldo Albuquerque disse que não se deve tratar o ex-governador como Geni, da canção de Chico Buarque, personagem a qual é atribuída, de forma hipócrita pela população, a culpa por todas as coisas ruins que acontecem na cidade.

Para o Padre Francivaldo, os desdobramentos das operações da Polícia Federal precisam se estender também aos coordenadores de campanha de Ricardo Coutinho e do atual governador João Azevêdo nos municípios paraibanos. Ele afirma que “muitas pessoas que receberam desse dinheiro [desviado no esquema] estão atirando pedra em Ricardo”.

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