Briga de Zé com o sindicato, dívidas da prefeitura e mortes violentas movimentam Cajazeiras e região
"A violência já se estabeleceu nos sertões de forma continua e permanente. É a lei do cão", escreveu o colunista.
Precisa aprender a ler Assessor do prefeito Chico Mendes endereçou uma nota ao GAZETA a respeito de duas “FAISQUEIRAS” publicadas na edição da semana passada. Na nota, cita: “dá a entender que o prefeito teria, ele mesmo, aumentado sua remuneração”. Em nenhuma linha da noticia está citado que ele teria aumentado o seu salário, mas sim, como consta no Sagres, que ele teria o maior contracheque da Paraíba: R$24.000,00.
Precisa aprender a ler Diz ainda a nota do eminente assessor: “o gestor vem a público lamentar a desinformação do colunista”, em seguida: “necessitamos retomar o bem da verdade e esclarecer factóides que têm interesses escusos” e mais “lamenta a desinformação, a qual se caracteriza por objetivos políticos”. Vale esclarecer: O jornal nunca teve e sequer procurou o gestor ou seus assessores para ter contrato publicitário, portanto, onde estaria o “interesse escuso”?
Precisa aprender a ler Aonde estaria a “mentira/factóide” ao se noticiar que o chefe do executivo recebe mensalmente dos cofres públicos o equivalente a mais de 24 salários mínimos? Salário que pode ser legal, mas talvez “imoral” diante do quadro de desalento e descrédito que passa a classe política em todos os recantos do Brasil, a exemplo do que fez a câmara municipal em aprovar este aviltante valor ao comparar com 160 reais, recebido por uma família em estado de pobreza, a título de bolsa.
Precisa aprender a ler Por outro lado, nem o proprietário e os colaboradores do jornal jamais pensaram em fazer política partidária e muito menos estariam ligados a qualquer grupo político em São José de Piranhas, portanto: onde estaria o interesse político? Chamar o colunista de desinformado é querer colocar na cabeça de um burro um chapéu de massa, pois o que foi citado é a mais pura verdade. O assessor ouviu o galo cantar e não sabe aonde. Talvez, umas aulas de interpretação de texto com a professora Carmelita Gonçalves o ajudasse A ENTENDER MELHOR O QUE LER.
Precisa a prender a ler O assessor poderia dar uma grande contribuição ao seu chefe: orientá-lo para enviar uma mensagem para a câmara reduzindo o seu salário, a exemplo do que fizeram muitos prefeitos destes brasis afora, em nome da moralidade e da situação de calamidade pública que passam muitos municípios, principalmente da nossa pobre, sofrida e miserável região.
Queda de braço A “briga” entre o prefeito de Cajazeiras, médico José Aldemir e o Sindicato dos Funcionários do município ultrapassou a decência, o respeito e a ética. Estas trocas de farpas nos meios de comunicação chegam a denegrir a imagem da cidade, que tem como bandeira e tradição – a educação. A questão salarial se encontra na justiça e cada um defendendo o seu pirão: agora é aguardar pra ver quem tem a razão e o direito. Não adianta espernear, pra que brigar.
Faz falta Em entrevista na Rádio Alto Piranhas, no último sábado, dia 17, no programa de Geraldinho, o deputado federal eleito, Wilson Santiago, ao ser indagado qual seria a cidade que deveria sediar a Reitoria do Instituto Federal do Sertão da Paraíba: Cajazeiras, Sousa ou Patos, gaguejou e ficou em cima do muro. É numa hora desta que Cajazeiras precisaria ter um filho seu na Câmara Federal. Só Gobira na causa.
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Cobrança Quando da prestação de contas na Câmara Municipal, o secretário de saúde de Cajazeiras, Cristóvão Pinheiro, foi questionado pelo vereador Marcos Barros a respeito do poder que o mesmo não estaria tendo na pasta para liberar exames médicos. Nos bastidores comentou-se que não se trata de poder mandar realizar os exames, mas simplesmente por não ter aonde mandar fazer devido a inadimplência junto aos laboratórios. Seria verdade?
Vigilante Vereador da oposição, em Bom Jesus, estaria com um patuá de empenhos debaixo do braço, com valores fora do contexto, em nome de “figuras conhecidas” da região. Não se sabe qual o destino que o mesmo vai tomar com esta papelada, se divulga ou vai pedir explicações ao Tribunal de Contas.
Violência em duplicata Dois duplos homicídios aconteceram nos dias 20 e 22 nos municípios de Cajazeiras e Uiraúna, ambos com requintes de crueldade: o de Cajazeiras: cada um teria sido executado com cerca de 14 tiros e o outro: ambos teriam sido mortos a bala de pistola calibre 380 e depois o veículo foi queimado, atingindo uma das vítimas. A violência já se estabeleceu nos sertões de forma continua e permanente. É a lei do cão.
Única voz O deputado estadual Jeová Campos ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para questionar a interdição de 17 pequenas empresas que engarrafam água mineral na Paraíba, levando dezenas de pais de famílias ao desemprego e os seus donos a uma situação de muitas dificuldades e que este fato teria por trás o oligopólio do segmento de água mineral. Uma reunião será realizada com o setor para se encontrar uma solução. Fechar, por fechar não pode, disse o deputado.
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