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VÍDEO: Médico conta que não foi prefeito de Cajazeiras porque foi traído e admite que ainda guarda mágoa

Iemirton Braga afirma ter sido traído pelas principais lideranças políticas da cidade nos anos 1970, quando ele chegou a anunciar sua candidatura a prefeito

Por Luis Fernando Mifô

09/03/2018 às 13h31 • atualizado em 09/03/2018 às 13h37

Direto de João Pessoa, o médico cajazeirense Iemirton Braga foi o entrevistado do programa Interview desta semana e revelou várias histórias marcantes sobre a medicina, o esporte e a política de Cajazeiras no passado.

Além de médico, Iemirton foi um grande desportista e contribui bastante com o futebol cajazeirense, por isso é lembrado no livro “História do Futebol de Cajazeiras”, do professor Reudesman Lopes.

Mas é no ramo da política partidária que o médico revela uma das histórias que mais lhe marcou e admite que até hoje guarda mágoas por causa do fato.

Iemirton afirma ter sido traído pelas principais lideranças políticas da cidade nos anos 1970, quando ele chegou a anunciar sua candidatura a prefeito pelo MDB.

De acordo com o relato do médico, sua candidatura foi selada durante uma reunião que aconteceu à noite na sua residência, em Cajazeiras. Seria ele o candidato a prefeito e o médico Deusdedit Leitão como vice.

Acontece que na manhã seguinte Iemirton ficou sabendo, sem querer, que as mesmas lideranças que haviam decidido por sua candidatura se reuniram depois e mudaram de ideia sem lhe avisar.

Com o impasse, o então governador Ivan Bichara veio a Cajazeiras resolver a situação. E foi numa reunião com Bichara e os demais líderes da cidade que Iemirton descobriu que Epitácio Leite Rolim, Chico Rolim e João Rodrigues Alves haviam deixado de lhe apoiar para se candidatarem também. Epitácio desistiria posteriormente e seria substituído por José Araruna. Iemirton admite que até hoje se sente magoado pelo que ele considera uma grande traição.

DIÁRIO DO SERTÃO

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