Oposição em duas bandas, três candidaturas a federal e novela entre políticos agitam Cajazeiras
Em entrevista, o ex-prefeito Carlos Antonio declarou que poderá concorrer as eleições de 2020, onde sairia candidato a prefeito de Cajazeiras.
Probabilidade
O ex-prefeito de Cajazeiras, médico Carlos Antonio, submergiu do silêncio e resolveu pontuar para a imprensa de Cajazeiras, algumas questões políticas ainda “nebulosas” e afirmou que: Denise é candidata a deputada federal, mas não tem os recursos necessários para “emplacar” 80 mil votos, mas também não disse o quanto pensa em números de votos que Denise pode tirar em 2018.
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Probabilidade
Carlos vê a possibilidade de Denise assumir, como suplente, uma vaga na Câmara Federal, a exemplo de Chico Rolim e Vituriano e mais recente o de um suplente com pouco mais de 6 mil votos que está exercendo o mandato. Isto pode significar que Denise será candidata a deputada federal.
Porteira fechada
Nas declarações à imprensa, Carlos Antonio, deixou muito claro que o jovem advogado Júnior Araújo será o candidato do “seu grupo” a deputado estadual, divergindo do governador Ricardo que por repetidas vezes, em Cajazeiras, declarou que o também advogado e deputado estadual Jeová Campos é o seu candidato.
Elogios
Sobre o palanque para o governo do estado rasgou seda e cetim o quanto pode para João Azevedo, mas não ficou claro se Júnior Araújo vai ter a “porteira aberta” para subir no palanque ao lado do governador Ricardo Coutinho, já que existe ainda certo “distanciamento” entre os dois. Vale lembrar que Júnior Araújo representou João Azevedo em uma solenidade realizada recentemente na cidade de Bom Jesus. O elástico tá começando a perder resistência ao “estica e solta”.
E o futuro?
Sobre a probabilidade de ser candidato em 2020, Carlos asseverou que até lá todos os seus “engasgos” jurídicos estariam resolvidos, mas sinalizou que “precisamos dar oportunidades e fomentar novas lideranças”.
Carlos x Zé Aldemir
Nesta mesma fala, o seu velho aliado e amigo de longas datas, Zé Aldemir, se transformou no alvo de suas “ferinas” estocadas, acusando-o de praticar “nepotismo, crime de responsabilidade e favorecimento familiar”. Vê-se que em política o vizinho mais próximo do amor é o ódio.
Carlos x Zé Aldemir
A ressonância da fala de Carlos veio logo depois: Zé ocupou as redes sociais para responder, e reverberou, sem novidades, as acusações dos “crimes de responsabilidades”, que ao longo dos anos, Carlos vem se defendendo junto à justiça federal. O mais “gaiato” de tudo é que está registrada para a “história” uma “briga” deste porte entre Vituriano de Abreu e Zé Aldemir, que foi parar nas barras dos tribunais, e hoje os dois andam “orelha com orelha”. Zé e Carlos voltarão ao mesmo palanque quando?
Nova linguagem
A médica e secretaria de saúde de Cajazeiras, Paula Meireles, está respondendo a maioria das críticas à sua gestão, que é “FAKE NEWS” (noticia falsa). O inusitado é que esta mesma linguagem, muito utilizada nas redes sociais, quem mais usa é o presidente dos Estados unidos, nada menos que Trump.
Sem choque
O resultado obtido pela Audiência Pública, realizada pela câmara municipal de Cajazeiras, para “enquadrar” a Energisa pela exorbitância das contas de luz, foi tão pífio, quanto a da Assembléia Legislativa da Paraíba. Não deu um choque sequer de 12 volts. Tudo foi explicado numa simples folha de papel: a culpa é da ANNEL e lá não compareceu ninguém da empresa. Isto sim é que é “poder”, o resto é assombração.
Duas bandas
Em Cajazeiras as oposições tem duas bandas: uma formada por Carlos/Denise e a outra por Jeová Campos (o único a nível estadual com mandato). Estes grupos afinam com o governador Ricardo para as eleições do próximo ano, mas a nível municipal existe uma verticalização de combate à administração de Zé Aldemir, que vai de UM a DEZ. Com exceção de Carlos/Rivelino, Zé navega em “céu de brigadeiro”.
Dificuldades
Os líderes políticos de Cajazeiras vão ter imensas dificuldades em apresentar nomes e pedir votos em cima dos palanques, dos tidos como “forasteiros”, quando a cidade tem agora três que se apresentam como candidatos a deputados federais: Vituriano, Denise e Gobira, além do tradicional Efraim Filho, que foi sempre votado na cidade. Será que vão fechar as porteiras em 2018 para os não naturais?
Gazeta do Alto Piranhas
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