Zé Maranhão diz que DNOCS deve ser prioridade por ser o único órgão que pode atuar contra seca
O senador do PMDB da Paraíba considera o restabelecimento das prerrogativas e recursos orçamentários do DNOCS meta primordial para o Nordeste.
“O DNOCS deve ser prioridade porque é o único órgão que pode atuar em emergências resultantes da seca”. A declaração foi feita nesta quinta-feira (23) pelo senador José Maranhão, ao participar de debate sobre reestruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
A audiência pública foi solicitada pelo deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) que descreveu o DNOCS como “o órgão que tem sofrido um frustrante processo de descontinuidade em virtude da diminuição do aporte de recursos orçamentários, como também, pela falta de uma política governamental visando sua revitalização”.
Convidado para a audiência, o senador José Maranhão destacou ser essencial que o governo se conscientize da importância que o DNOCS tem no trato das questões relativas à seca no Nordeste, especialmente no semiárido. “Temos que fazer uma verdadeira cruzada para convencer os que governam o País – e fazemos parte disso – de que o DNOCS precisa ser revitalizado. O órgão foi esvaziado intencionalmente ao longo de décadas, numa concepção ideológica equivocada que levou a suprimir verbas na elaboração do orçamento. Se nós nos unirmos todos, teremos de volta o único órgão que tratou dessa questão da seca no Nordeste. Todos sabem que estou disponível para isso”, destacou José Maranhão.
O senador do PMDB da Paraíba considera o restabelecimento das prerrogativas e recursos orçamentários do DNOCS meta primordial para o Nordeste. “Sem vontade política nada acontecerá. A Sudene deve ser restabelecida também, mas, sobretudo no momento difícil que estamos atravessando, se tivesse que enumerar um único órgão, o DNOCS é indiscutivelmente o número um, porque é o único que pode atuar em emergência, e a emergência agora é perfuração de poços, manutenção, reparos de açudes, pequenas irrigações que já existem e que estão se acabando por falta de recursos de manutenção. Deixo minha solidariedade a todos os servidores do DNOCS que têm resistido heroicamente a este esvaziamento”, concluiu José Maranhão.
Também participaram da audiência o Diretor-geral do DNOCS, Angelo José de Negreiros Guerra; representantes dos ministérios do Planejamento; da Integração Nacional; da Casa Civil; e coordenadores do DNOCS.
Assessoria
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