Zé Aldemir contra Marcos Barros; demissões de ‘indicados’ da oposição; Gobira candidato; Léa e Denise excluídas e Léo na Andaime estão na coluna Faisqueira da semana. Confira!
A polêmica coluna do Gazeta do Alto Piranhas e do Diário do Sertão destrincha as últimas da política cajazeirense com humor ácido
De ruma – Somente um vereador de Cajazeiras, na sessão desta segunda-feira, dia 06 de março, apresentou 30 requerimentos solicitando obras para o município. Um popular que estava na galeria comentou com seu vizinho de assento: “Dá pena se desperdiçar tanto papel quando se tem absoluta certeza que isto não vale nada”. A classe política anda mesmo desacreditada.
Zero de relacionamento – O prefeito de Cajazeiras, médico Zé Aldemir, tem dito abertamente que não quer nenhuma aproximação com três vereadores e o primeiro deles é o presidente da casa de Otacílio Jurema. Nem reza forte com intenções voltadas para Santo Expedito, o das “causas impossíveis”, aproxima os dois.
Rindo a toa – O prefeito de Cajazeiras, quando indagado sobre a possibilidade de ter maioria na Câmara de Cajazeiras, dá como resposta uma sonora e gostosa gargalhada e complementa: vou governar para o povo e somente a ele devo a mais absoluta fidelidade. Vale lembrar que Zé tem 40 anos de beira de estrada e conhece como ninguém como funciona este “tipo de negócio” entre o Legislativo e o Executivo.
Um pra mim, um pra tu, outro pra mim – Parecendo bezerros desmamados ficaram os onze vereadores das oposições de Cajazeiras depois que chegou uma ordem expressa para demitir quase todos os nomes “indicados” pelos mesmos para diversas repartições públicas da cidade. Esta “divisão” teria entrado num acordo para a composição/eleição da mesa da Casa de Otacílio Jurema. Todos estavam trabalhando e já haviam comprado à prestação para pagar com a “mufufa” que iam receber no fim do mês. Tem gente desesperada e revoltada.
Os deserdados – Não são poucos os aliados da ex-prefeita Denise e do líder Carlos Antonio que, depois de perderem a boquinha que tinham no município, andam feito barata tonta e até agora não receberam sequer um sinal de que poderiam ser nomeados pelo Estado. Chorar faz bem aos olhos, raiva faz mal ao coração.
Outros rumos – Dentre os muitos “abandonados” pelos líderes das oposições em Cajazeiras, existe uma tendência muito forte de “arribada” pras bandas e pros braços de Zé Aldemir. O que estaria faltando apenas é Zé Aldemir abrir a cancela do curral. No poder até o rabo do jumento é doce.
E Gobira? – Já estaria tudo certo: Gobira vai se filiar ao PMN e será candidato a deputado estadual. Última pesquisa feita em Cajazeiras indicava o sapateiro em primeiro lugar, fosse qual fosse o cargo que concorreria nas próximas eleições para o Legislativo, até para o Senado. O voto de protesto vai “rolar” com muita força em 2018. Será que o estrago/rombo que fez quando candidato a deputado federal poderá se repetir para deputado estadual?
As mulheres no poder – A maioria absoluta das mulheres que compareceram na sessão solene da Câmara Municipal de Cajazeiras, em sua homenagem, foi uma espécie de “desfile” dos mandatários dos cargos comissionados da prefeitura de Cajazeiras. Poder e vaidade andam de mãos juntas.
As ausentes – Na sessão em homenagem prestada pela Câmara de Cajazeiras ao Dia da Mulher, houve um desfile de fotografias de mulheres consideradas importantes na história da cidade, mas talvez por “ranço” da política partidária/ideológica, “esqueceram” pelo menos os nomes de Léa Silva (única mulher com assento na Casa de Otacílio Jurema) e da ex-prefeita Denise Albuquerque, a primeira mulher eleita prefeita da cidade. Oh, gentinha ruim de gratidão!
Sem funcionar? – Circula pelas redes sociais que o Ministério da Integração entregou em 2016 uma escola localizada na Vila Bartolomeu e que até agora não apareceu ninguém ligada ao município de Cajazeiras para conhecer a estrutura da escola e abrir para funcionamento. Enquanto isso o cordão da folia passa cantando: “Viva Zé Pereira, no dia da Feira….”
Indignado – O ex-prefeito Léo Abreu, em nota, declarou que está indignado depois da denúncia feita pelo MPF que o envolveu na Operação Andaime, aonde está incluído também os nomes de Carlos Rafael e Carlos Antonio e mais 13 pessoas. Ele pede uma “reparação de danos” no valor de R$4.214.271,40, além de penas que variam entre 2 e 164 anos. Parte deste andaime já caiu e se o restante despencar muitos outros sairão feridos.
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