Os Carlos deixaram rombo de R$ 6,8 milhões em Cajazeiras só com servidores, diz jornal
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras deve R$ 6,8 milhões aos funcionários municipais, em função de salários não pagos, quando os funcionários trabalharam.
A Prefeitura Municipal de Cajazeiras deve R$ 6,8 milhões aos funcionários municipais, em função de salários não pagos, quando os funcionários trabalharam, mas não receberam. A informação foi divulgada pelo jornal Gazeta do Alto Piranhas nesse final de semana.
Esses salários deixaram de ser pagos no final das duas últimas gestões: Carlos Antonio, em 2008, e Carlos Rafael, em 2012. Vale salientar que os dois perderam as eleições.
Carlos Antonio estava no seu segundo mandato e apoiou o empresário Marinho Messias. Já Carlos Rafael, que foi eleito vice-prefeito, assumiu com a renúncia de Léo Abreu. Os dois administradores perderam o controle das finanças públicas após os pleitos eleitorais de outubro. Na gestão de Carlos Antonio, parte dos servidores recebeu; algumas categorias da Saúde também receberam no governo de Rafael.
Segundo a presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais de Cajazeiras (Simfunc), professora Elinete Lourenço, na gestão de Carlos Antonio, a dívida foi de R$ 1,8 milhão. Já o ex-prefeito Carlos Rafael ficou devendo quase R$ 5 milhões, perfazendo um valor aproximado de R$ 6,8 milhões.
A presidente do sindicato informou que a justiça já determinou que o município efetue o pagamento referente aos meses de novembro e dezembro da gestão de Carlos Antonio (2008). Ela informou que a prefeita Denise Albuquerque tem até o dia 17 de novembro para efetuar o pagamento. Se a prefeitura não pagar, a justiça pode determinar o bloqueio dos recursos. A Prefeitura de Cajazeiras tentou transformar esses pagamentos em precatórios trabalhistas, que poderiam ser parcelados, entretanto a justiça não aceitou.
Com relação aos meses da gestão de Carlos Rafael, Elinete disse que a justiça deve determinar o pagamento após a quitação dos meses de novembro e dezembro de 2008. A ação encontra-se em primeira instância na comarca local.
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