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VÍDEO: Vencedora do BBB20, Thelminha palestra na Cajazeiras Expo Negócios: “A gente não paga pra sonhar”

A médica e influenciadora trouxe para sua palestra um currículo de muitas conquistas pessoais e profissionais, mas todas com tragetórias de muita luta, sobretudo para enfrentar o machismo e o racismo

Por Luis Fernando Mifô

22/11/2024 às 17h10 • atualizado em 22/11/2024 às 17h19

Médica, bailarina, passista de escola de samba, influenciadora, apresentadora e youtuber. Thelma Regina Maria dos Santos Assis, que ficou conhecida no Brasil inteiro como Thelminha após vencer o Big Brother Brasil 2020, trouxe para sua palestra na Cajazeiras Expo Negócios 2024 um currículo de muitas conquistas pessoais e profissionais, mas todas com tragetórias de muita luta, sobretudo para enfrentar o machismo e o racismo.

Ela é uma das convidadas especiais da 5ª edição da maior feira de empreendedorismo do Sertão da Paraíba, na cidade de Cajazeiras. Mulher negra que cresceu na periferia de São Paulo, Thelminha hoje é referência para muita gente que enfrenta diariamente os obstáculos sociais de um país com profundas desigualdades, mas não quer desistir dos sonhos.

“Empreender não é fácil, é sempre um grande desafio. Então, vim aqui contar um pouco da minha história, de que também passei por muitas dificuldades e ainda assim consegui recalcular a rota para muitas delas. Estar aqui hoje faz parte desse meu projeto e do meu propósito de vida. Estou muito feliz”, disse à TV Diário do Sertão.

Em 2021, a médica anestesiologista lançou sua autobiografia “Querer, Poder, Vencer” (Editora Planeta), onde faz revelações surpreendentes da sua tragetória pessoal, profissional e da sua experiência no principal reality show da TV brasileira. Relatos do livro também norteiam suas palestras em diversos tipos de eventos.

Thelminha (Foto: Denis Cord/Divulgação)

“Eu busco uma continuidade. O livro não se encerra no momento que ele foi escrito. A gente não paga para sonhar, a gente paga para realizar, a gente busca oportunidades para realizar. O livro serve de inspiração e incentivo para minha própria história e espero que também para as pessoas que lerem”, ela destaca.

Ter conseguido se formar em medicina sendo mulher preta e vindo de origem humilde trouxe para ela a perspectiva de que a educação é a grande ferramente para mudar a mentalidade das próximas gerações.

“Enquanto isso, a minha geração e as outras que abriram portas, a gente vai fazendo nossa parte, de falar, de ajudar, de impulsionar, de educar até onde a gente pode. Acho que toda sociedade tem obrigação de ser antirracista e buscar sua própria educação”, acrescenta.

DIÁRIO DO SERTÃO

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