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Zé Aldemir defende instalação do Tribunal de Contas dos Municípios na Paraíba

Na opinião do deputado, a Paraíba não pode ser diferente dos demais estados do Brasil - os quais já possuem tribunal de contas em Brasília. Mas, em seguida, Aldemir rebateu as críticas da Oposição

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07/03/2008 às 17h41

Se ainda havia dúvidas nas rodas de debates políticos de Cajazeiras e região, agora já não há mais. O deputado estadual José Aldemir Meireles, do DEM, tratou de esclarecer, na manhã de ontem, 06, ao Jornal da Manhã, da Rádio Oeste da Paraíba, que não esconde sua posição em relação à instalação do Tribunal de Contas dos Municípios. José Aldemir afirmou que quer a criação do Tribunal.

Na opinião do deputado, a Paraíba não pode ser diferente dos demais estados do Brasil – os quais já possuem tribunal de contas em Brasília. Mas, em seguida, Aldemir rebateu as críticas da Oposição, que insiste em acusar o Governo de não se preocupar em agilizar a instalação do tribunal. Segundo ele, a instalação não é dever total do Governo, pois o projeto foi concebido e aprovado ainda na administração estadual de José Maranhão.

“Devo esclarecer à sociedade que a iniciativa da criação do Tribunal de Contas do Município não partiu do governador Cássio Cunha Lima, nem dos deputados estaduais atuais. Quem teve a iniciativa foi o ex-deputado Gervasio Maia no governo do Dr. José Targino Maranhão. Não é responsabilidade nem dos deputados dessa legislatura, nem tão pouco do Governador do Estado”, afirmou o deputado.

Crise na saúde
José Aldemir comentou também sobre a crise na saúde pública de Cajazeiras, que nos últimos dias rendeu outro polêmico episódio, onde o vereador do PMN, Evangelista Nobre da Silva, acusou os médicos anestesistas do Hospital Regional de descaso. Evangelista chamou os médicos de vagabundos, por terem se recusado a realizarem cirurgia eletiva em uma criança.

Aldemir condenou a atitude do vereador, mas demonstrou estar consciente dos graves problemas na saúde municipal. Porem, para ele, a crise vai bem mais além das paredes do HRC. “Fui informado dessa situação pelo próprio prefeito Carlos Antonio. Mas o que está acontecendo no HRC não é privilégio de Cajazeiras. Isso é uma dificuldade que existe do próprio Sistema Único de Saúde, que tem uma filosofia de trabalho perfeita, mas na prática é bem distante do que diz essa filosofia. As pessoas têm que trabalhar de acordo com as regras do Sistema. Assim, não pode prevalecer o bom senso”, concluiu o deputado.

Da redação do Diário do Sertão

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