Confira as quentes da política na coluna Faisqueira do Gazeta
A administração pública do município de Bom Jesus tem surpreendido. Além de estar mantendo as portas da prefeitura abertas e com os funcionários prontos para trabalhar, estabeleceu uma regra...
Exportando cachorro
A administração pública do município de Bom Jesus tem surpreendido. Além de estar mantendo as portas da prefeitura abertas e com os funcionários prontos para trabalhar, estabeleceu uma regra: cachorro solto na rua é apreendido e exportado. Como Cajazeiras é o município mais próximo, a cachorrada vira-lata de Bom Jesus estaria ganhando novo lar: as ruas de Cajazeiras. Pelo menos para a cachorrada já é um sinal de progresso: trocar Bom Jesus por Cajazeiras.
De olho no diploma
O engenheiro Roberto Bayma (PT), que foi candidato a prefeito de Bom Jesus e não conseguiu se eleger, tem afirmado que o eleito vai perder o mandato. A razão desta declaração de Bayma se prende ao fato de que o diploma de escolaridade apresentado pelo seu concorrente seria falso e que a Policia Federal está investigando o caso e que em breve sairá o resultado e a justiça vai prolatar uma sentença a seu favor.
HRC
As antigas oposições faziam contundentes criticas sobre o atendimento do Hospital Regional de Cajazeiras, hoje estão no poder e no comando do nosocômio. A comunidade aguarda com ansiedade que os velhos problemas agora sejam resolvidos. Na recente visita que fez a Cajazeiras, o governador José Maranhão, prometeu olhar com mais carinho todos os seus problemas. A comunidade está rezando para que um dia, o tradicional hospital volte a ser uma referencia na região.
HRC 2
O governador José Maranhão, durante a entrevista coletiva, realizada na sua primeira visita a Cajazeiras, elogiou a idéia do médico Léo Abreu de adotar uma gestão tripartite para administrar o Hospital Regional de Cajazeiras, com a participação de representantes do governo, do município e da universidade.
HRC 3
Quem não teria gostado da idéia da gestão compartilhada seria o médico Antonio Vituriano, pai do prefeito Léo Abreu, que é autor da idéia. Mesmo sem estar com uma portaria nas mãos (seria um dos diretores), teria adentrado no HRC, no último dia 04, com voz e ações alteradas dizendo que ia botar tudo pra fora e quem iria mandar no pedaço era ele. Este fato repercutiu na capital do estado e na própria assembléia, onde foi gerado um protesto por parte do deputado José Aldemir.
Quebra o silêncio
Finalmente a vereadora Lea Silva (DEM) resolveu falar. Na reunião do último dia 02, da tribuna da câmara fez criticas a administração pública do município: disse estar faltando merenda em algumas escolas e sobrando lixo em algumas ruas da urbe. Já é um bom começo, para quem passou oito anos na situação numa posição de defesa. O inicio tem que ser pelas vogais: a, e, í, o, u. seus eleitores esperam que seja logo alfabetizada e com todas as letras exerça seu papel de vereadora de oposição.
Delzinho
O vereador Delzinho (PT), não se conforma em ver algumas pessoas, que não são aliadas, sendo nomeadas para exercerem cargos de confiança, tanto no governo municipal e principalmente no de Maranhão III. Na sessão da câmara, do último dia 02, perdeu a calma, se é que ele tem, e fez duras criticas aos comandantes da política situacionista. Delzinho não tem papa na língua, quando ele quer falar não escolhe o local, nem tempo e nem hora. É o campeão de coragem da câmara.
Perda irreparável
A morte do poeta e ambientalista Gilvan Meireles deixa uma lacuna imensa no seio da comunidade cajazeirense. Tinha amor e se dedicava de corpo e alma ao seu trabalho. Pessoas do circulo íntimo da família teriam dito que as suas demissões da prefeitura e do governo do estado, segundo se comenta ainda fora da família, teriam contribuído para o tresloucado gesto de dar cabo a própria vida.
Perda irreparável 2
Gilvan era extremamente preocupado com as questões ambientalistas da cidade e do seu patrimônio histórico. Chegava inclusive a pagar do próprio bolso as despesas dos congressos que participava para defender as suas idéias e o nome da cidade que ele tanta amava.
Perda irreparável 3
A política partidária não viu e nem alcançou o amor que ele dedicava à causa e o fez refém da mesquinharia louca e miserável dos atos insanos do poder e o largou na rua da amargura e numa cova de sete palmos. É triste e lamentável. No mundo dos poetas este tipo de ação é inaceitável. É melhor a morte.
Do Jornal Gazeta do Alto Piranhas
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