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Pro-tempores do Estado na mira de demissões em Marizópolis

Em Marizópolis aproximadamente 10 pessoas trabalham na situação de pro-tempores. Algumas delas possuem 8 anos e outras até 20 anos na função. “Eles dizem que há uma lista, por isso estamos com medo”

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23/03/2009 às 12h19

Servidores pró-tempores de repartições estaduais da cidade de Marizópolis estão sendo ameaçados de perderem seus empregos. Eles temem uma lista anunciada por integrantes partidários da oposição no município.

A denúncia partiu da funcionária da Escola Dr. Silva Mariz, Luzia Carvalho Braga de Almeida. Ela trabalha no local há cerca de 8 anos e contou que recebeu informações de pessoas ligadas a professora Bivânia Araújo dando conta que devido a mudança de governo, todas as pessoas nesta situação seriam afastadas das funções que exercem.

Ainda segundo a denunciante, Bivânia estaria usando o nome do deputado estadual Leonardo Gadelha (PSB). “Na realidade, pode ser uma maneira de Bivânia nos pressionar para pedirmos a ela para ficarmos no emprego”, comenta Luzia que acrescenta: "acho que nem o deputado e nem o governador estão sabendo disso".

Lista

Em Marizópolis aproximadamente 10 pessoas trabalham na situação de pro-tempores. Algumas delas possuem 8 anos e outras até 20 anos na função. “Eles dizem que há uma lista, por isso estamos com medo”, pois é o único meio de vida que tenho, diz outra funcionária que prefere não se identificar.

A prática lembra tempos antigos onde pessoas simples eram obrigadas a compactuar com as ações de políticos intencionados exclusivamente no poder.

As eleições de 2008 foram disputadas entre a professora Francisca Bivânia Araújo e José Vieira da Silva. A candidata do PSB alcançou 926 votos (25,04%), contra 2.772 votos (74,96%) do candidato eleito pelo PTN.

LEVI DANTAS
Da redação do Diário do Sertão

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