VÍDEO: “Verdadeira sessão de tortura”, diz major da PM ao relatar caso de violência contra mulher em São João
A vítima, uma mulher de 45 anos, relatou ter sido agredida durante várias horas pelo companheiro que impedia dela sair da residência. O suspeito foragiu após denúncia feita à polícia
Na tarde deste domingo (16), a Polícia Militar registrou uma grave ocorrência de violência doméstica e cárcere privado na zona rural de São João do Rio do Peixe, no Alto Sertão paraibano. A vítima, uma mulher de 45 anos, relatou ter sido agredida durante várias horas pelo companheiro que impedia dela sair da residência.
Segundo informações repassadas pela PM, a mulher só conseguiu pedir socorro na manhã do domingo após localizar o próprio celular, que havia sido escondido pelo suspeito. Ela entrou em contato com familiares, que foram ao local e a retiraram da casa.
Ao solicitar apoio policial, a equipe militar constatou que a vítima apresentava diversos ferimentos pelo corpo. Ela relatou ter sofrido agressões físicas intensas e contínuas, incluindo golpes com objetos cortantes e perfurações. Diante da situação, foi socorrida para o Hospital Regional de Cajazeiras, e ao ser atendida, a médica plantonista viu a necessidade dela permanecer internada devido à gravidade dos ferimentos.
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O subcomandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, major Eugênio, informou que a ocorrência configura um episódio extremo de violência, reforçando o estado de vulnerabilidade em que a vítima foi mantida. Ele classificou o episódio como uma “verdadeira sessão de tortura”, destacando lesões na cabeça e no rosto, hematomas, marcas nas costas e outras escoriações.
Os policiais realizaram diligências na tentativa de localizar o suspeito, que segundo a vítima, tem familiares em Santa Helena, porém, até o fechamento desta matéria, ele ainda permanecia foragido.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Cajazeiras, que dará continuidade às investigações.
A Polícia Militar reafirmou seu compromisso no enfrentamento à violência doméstica e orienta que casos semelhantes sejam denunciados imediatamente por meio do 190 ou diretamente às autoridades policiais.
DIÁRIO DO SERTÃO
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