VÍDEO: Delegado da DRACO detalha operação em Campina Grande que resultou na morte de asssaltante de banco
O suspeito que veio a óbito, identificado como Yago Lincken, de 31 anos, já era conhecido por práticas de crimes patrimoniais e, em Campina Grande, era investigado pela explosão de um cofre em um posto de combustíveis
O delegado Alex Amorim, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO), concedeu entrevista à imprensa e detalhou a operação deflagada na manhã desta sexta-feira (7), que mira uma organização responsável pela tentativa de roubo a um carro-forte, ocorrida em Campina Grande, no dia 17 de junho deste ano.
Segundo ele, ao todo foram cumpridos 12 mandados de prisão, incluindo o suspeito que reagiu à ação policial e acabou morto após trocar tiros com os policiais.
A tentativa de assalto – De acordo com o delegado, o crime ocorrido no dia 17 de junho resultou na morte de um vigilante de uma empresa de segurança. Cinco integrantes da organização criminosa, armados com fuzis calibre 5.56, efetuaram disparos contra o vigilante. Apesar disso, o grupo não conseguiu roubar o carro-forte. Após a ação frustrada, eles roubaram o carro de uma mulher para fugir até o local onde haviam deixado o veículo utilizado no planejamento. Em seguida, abandonaram esse carro e fugiram no automóvel original da quadrilha.
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O suspeito que veio a óbito, identificado como Yago Lincken, de 31 anos, já era conhecido por práticas de crimes patrimoniais e, em Campina Grande, era investigado pela explosão de um cofre em um posto de combustíveis. Durante o cumprimento dos mandados, ele atentou contra a vida dos policiais, havendo a troca de tiros. Uma viatura socorreu o suspeito para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, mas ele não resistiu aos ferimentos.

Suspeito foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, mas não resistiu e morreu – Foto: divulgação/Polícia Civil
As investigações apontaram ainda que uma mulher integrante do grupo tinha a função de guardar armas de fogo. Em sua residência, foi apreendido inclusive um fuzil calibre .50 — armamento de alto poder de destruição.
Outro alvo foi um policial militar reformado, que atuava na logística da quadrilha. O veículo utilizado na fuga foi localizado na casa dele. Conversas extraídas dos celulares indicam que o policial orientou o dono do veículo a mantê-lo guardado “até a poeira baixar”, para que posteriormente fosse levado de volta para João Pessoa. O carro pertence a um membro da organização criminosa que reside na capital.
O delegado acrescentou ainda que parte do grupo já estava presa. Um desses integrantes havia sido detido durante a investigação, após ser flagrado com três fuzis calibre 5.56. Ele é apontado como um dos executores diretos, tendo participado da troca de tiros e efetuado disparos contra o vigilante.
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