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”Indefeso, mãos amarradas e facadas”, diz delegado ao contar detalhes da morte de jornalista de Piancó

O delegado Marcelo Freitas revelou ao Diário do Sertão que Zeca Alvesestava com as mãos amarradas e com mais de 15 facadas pelo pescoço, abdômen e costas

Por José Dias Neto

25/10/2025 às 18h51

O delegado Marcelo Freitas revelou ao Diário do Sertão que o corpo do jornalista José Carlos Alves dos Santos, mais conhecido como Zeca Alves, encontrado na manhã deste sábado (25), nas proximidades do bairro Alto Belo Horizonte, em Piancó, estava com as mãos amarradas e com mais de 15 perfurações de objeto cortante, pelo pescoço, abdômen e costas.

”Um homicídio brutal. Assim que recebemos a informação acionamos a perício e fomos até o local. Constatamos uma cena de extrema violência. A vítima estava amarrada e foi executada com cerca de 17 facadas de forma covarde e sem qualquer chance de defesa. Desde então estamos realizando diligências para localizar e prender o autor do crime, esclarecer a motivação e elucidar completamente o caso”, disse o delegado da Polícia Civil.

O corpo da vítima foi localizado pela polícia próximo a um veículo. Após os procedimentos da polícia, o corpo de Zeca Alves foi encaminhado para o Instituto de Polícia Científica (IPC) de Patos para realização do exame cadavérico. Somente o laudo poderá precisar detalhes do crime que chocou a cidade de Piancó, neste sábado (25).

Corpo de jornalista é encontrado com mãos amarradas e várias perfurações em Piancó. Foto: Joaquim Franklin

A polícia realizou diligências mas até o momento ninguém foi preso. O delegado também esclareceu que através de ligação gratuita para o 197 o cidadão relata os dados sobre o crime cometido, características físicas e localização do acusado, não sendo necessários a identificação nem o seu telefone de contato.

Jornalista piancoense José Carlos Alves dos Santos, mais conhecido como Zeca Alves. Foto: Reprodução | Redes sociais

A VÍTIMA

José Carlos Alves dos Santos, mais conhecido como Zeca Alves, era formado em jornalismo, mas não atuava em nenhum veículo de comunicação. Ele era solteiro e trabalhava na Escola Estadual Ademar Leite, na cidade de Piancó. A notícia do seu assassinato deixou a cidade sob forte comoção.

DIÁRIO DO SERTÃO

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