VÍDEO: Paraibano confessa que matou e enterrou garota de programa em SP, mas alega “legítima defesa”
O pedreiro de 47 anos que foi preso na zona rural de Diamante, na região do Vale do Piancó, Sertão da Paraíba, confessou ser o autor do assassinato de Aline Cristina de Lira, de 34 anos, conhecida como “Loira do ABC”
O pedreiro de 47 anos que foi preso na manhã desta quinta-feira (23) na zona rural do município de Diamante, na região do Vale do Piancó, Sertão da Paraíba, confessou ser o autor do assassinato da garota de programa Aline Cristina de Lira, de 34 anos, conhecida como “Loira do ABC”, que aconteceu na noite de 8 de agosto desse ano em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. O caso ganhou repercussão nacional, principalmente porque o corpo da vítima foi encontrado enterrado embaixo da cama onde o suspeito mantinha relações com ela.
A Polícia Militar, por meio do 13º BPM, prendeu o suspeito em uma região de matagal na zona rural de Diamante. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Itaporanga, onde relatou ao delegado Ilamilto Simplício ter matado a jovem acidentalmente durante lota corporal na cama. Após os procedimentos necessários na Paraíba, ele deve ser transferido para responder ao inquérito na Justiça de São Paulo.
A versão do acusado
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Segundo a versão do acusado, os dois se conheceram em um bar e tiveram quatro encontros após isso. No último encontro, que aconteceu na residência onde ele morava, o pedreiro teria acusado Aline de ter furtado cerca de R$ 4,5 mil dele, o que gerou uma discussão entre os dois.
O acusado contou que Aline teria colocado alguma substância na bebida dele e o deixou inconsciente. Quando ele acordou, a jovem estaria armada com uma faca. Nesse momento teria havido luta corporal e o pedreiro acabou matando Aline asfixiada, supostamente sem intenção. Em seguida, ele enterrou o corpo embaixo da cama e acrescentou uma camada de cimento. O pedreiro disse que só retornou à Paraíba 11 dias depois do crime.

Corpo de Aline foi enterrado embaixo da cama do acusado – Foto – Reprodução-TV Globo e arquivo pessoal
A investigação
Na noite do crime, Aline saiu do apartamento onde morava sozinha na Zona Leste de São Paulo e foi a Santo André, também no ABC, onde trabalhava numa casa de massagens. Depois pegou um carro por aplicativo e seguiu até a residência do pedreiro em São Bernardo.
Em depoimento, o motorista falou que ela estava tranquila e falava sobre o preço do programa com um cliente ao telefone. Quando chegou ao destino, um homem saiu de um imóvel e pagou R$ 40 em dinheiro ao motorista pela corrida. Como Aline ficou dois dias sem entrar em contato com a família, seus parentes registraram um boletim de ocorrência de desaparecimento no dia 11 de agosto na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) em São Caetano do Sul.
Durante as investigações, a polícia chegou ao endereço da casa onde Aline foi deixada e ouviu moradores da vizinhança. A foto da vítima foi apresentada a uma vizinha, que a reconheceu como sendo a hóspede da casa para onde tinha ido. A vizinha falou que Aline foi vista durante dois dias no local e que lá residia um homem identificado por um apelido. Essas informações foram cruciais para a polícia identificar o principal suspeito.
De acordo com os vizinhos, pedreiro deixou o local após fotos de Aline começarem a circular nas redes sociais como “desaparecida”. Ele levou uma “grande bolsa” e foi embora sem ser mais visto.
DIÁRIO DO SERTÃO
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