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VÍDEO: “A escola é lugar de esperança, não de luto”, diz advogado sobre ataque a tiros em Sobral, no Ceará

Durante a ocorrência, equipes apreenderam drogas, uma balança de precisão e embalagens, o que indica que o ataque a tiros teve alvos definidos e foi motivado por disputas de tráfico de drogas

Por Luis Fernando Mifô

29/09/2025 às 18h02 • atualizado em 29/09/2025 às 18h08

O ataque a tiros que matou dois alunos e deixou três feridos na Escola Estadual Luis Felipe, em Sobral, no Ceará, foi o tema do advogado Renato Abrantes na coluna Direto ao Ponto desta segunda-feira (29), no programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o crime aconteceu durante o intervalo das aulas, quando estudantes estavam em pátios e corredores da escola. Testemunhas relataram que os disparos partiram de pessoas que estavam na calçada, do lado de fora da unidade. As investigações apontam que o crime foi motivado por disputas pelo tráfico de drogas na região.

Renato Abrantes ressalta que as escolas precisam ser ‘blindadas’ de qualquer influência negativa, seja externa ou interna, por serem espaços de desenvolvimento integral do ser humano. Por essas e outras razões, o Estado deve garantir a segurança preventiva das unidades, paralelamente a uma boa pedagogia de educação.

“O crime em Sobral aconteceu numa escola estadual. É claro que já se faz uma politização nojenta em torno disso. E é claro que o Estado não pode se negar a dar o apoio necessário às vítimas, àquelas pessoas que não têm absolutamente nada a ver com isso. Mas, também, o braço pesado do Estado tem que perseguir quem fez isso”, falou o colunista.

Durante a ocorrência, equipes apreenderam drogas, uma balança de precisão e embalagens, o que indica que o ataque a tiros teve alvos definidos e foi motivado pelo tráfico de drogas.

“Não há que se cogitar, minimamente, este crime não ser apurado. Da mesma forma que não há que se cogitar, minimamente, que as condições ideais para aquela escola, que foi palco daquela tragédia, não volte à sua normalidade, não apenas para que não aconteça mais homicídios, mas também para que ela seja preservada de tudo que de ruim acontece aqui fora”, ressaltou Renato.

CEARÁ 1

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