Justiça bloqueia mais de R$ 3 milhões da maior facção criminosa da Paraíba na Operação Hope
A Operação Hope foi deflagrada no último dia 23 de julho, na região metropolitana de João Pessoa, em Campina Grande e em Remígio. Mais de 200 agentes de segurança atuaram no cumprimento de 70 ordens judiciais

Mais de R$ 3 milhões que estavam em contas bancárias vinculadas aos 26 presos na Operação Hope, suspeitos de integrarem a maior organização criminosa do estado, foram bloqueados pela justiça paraibana. A decisão é consequência da ação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB) e da Polícia Civil da Paraíba (Draco/Desarme/Unintelpol), com apoio da Polícia Civil do Amazonas.
A maior parte do dinheiro bloqueado com base no trabalho conjunto do Gaeco/MPPB e das forças de segurança estava em nome de empresas supostamente “fantasmas”, registradas no Amazonas e em São Paulo. As investigações, iniciadas em 2024, encontraram uma suposta distribuidora de bebidas no município de Tabatinga (AM), na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, que era usada para movimentar o dinheiro do tráfico de drogas. A empresa teve R$ R$ 2.755.972,40 bloqueados. No endereço registrado como sede, os policiais encontraram apenas um galpão vazio.
Outra empresa que também teve contas bloqueadas fica no interior de São Paulo e apresentava como atividade a manutenção de máquinas e equipamentos. O bloqueio, para ela, foi de R$ 800 mil. E mais de R$ 100 mil foram bloqueados de contas pessoais dos investigados presos. Além dos valores em dinheiro, a operação apreendeu dez veículos, aumentando o prejuízo da organização criminosa.
A Operação Hope foi deflagrada no último dia 23 de julho, na região metropolitana de João Pessoa, em Campina Grande e em Remígio. Mais de 200 agentes de segurança atuaram no cumprimento de 70 ordens judiciais, entre mandados de prisão e de busca e apreensão. A força-tarefa descobriu como o grupo criminoso atuava a partir da prisão de um dos chefes da organização, na zona rural de Campina Grande, em janeiro deste ano.
PORTAL DIÁRIO com Assessoria MPPB
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