VÍDEO: Padre Egídio vai até o GAECO para prestar depoimento e decide se manter em silêncio
O religioso é o principal alvo sobre supostos fraudes na administração do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, durante sua gestão como diretor da instituição
O Padre Egídio Carvalho foi até a sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), na manhã desta quarta-feira (1º) para prestar depoimento em relação à investigação onde ele é o principal alvo, sobre supostos fraudes na administração do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, durante sua gestão como diretor da instituição.
Diante do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o religioso decidiu ficar em silêncio. Ele chegou no referido local por volta das 9h, e às 10h se retirou sem nada comentar com a imprensa.
Ao Portal MaisPB, os advogados de defesa do padre Egídio informaram que a decisão de ficar calado diante dos investigadores, teria sido pelo motivo de que não foi disponibilizado as devidas razões que levaram os promotores a pedirem a prisão do sacerdote, que inclusive foi negada pelo juiz José Guedes na última segunda-feira (30).
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Até a publicação desta matéria o Ministério Público não havia publicado nada a respeito do silêncio do padre.
ENTENDA O CASO
Uma Operação policial foi desencadeada no último dia 5 de outubro onde foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital Paraibana, em endereços de três investigados, sendo oito na cidade de João Pessoa-PB, um no município de Conde-PB e dois em São Paulo-SP.
A ação teve como objetivo, investigar fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa.
Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), as informações são de possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e do pagamento de propinas a funcionários vinculados às entidades investigadas.
De acordo com a força-tarefa, a investigação “aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos”.
As condutas indicam a prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.
Após as denúncias se tornarem públicas em setembro último, o padre Egídio renunciou o cargo de diretor do Hospital Padre Zé e quem assumiu foi o padre George Batista.
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